Um trisal de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, conseguiu na Justiça o direito de registro multiparental do próprio filho. Com a decisão do Tribunal de Justiça publicada na terça-feira, 5, os documentos da criança passam a incluir o nome do pai, Marcel Mira, e das duas mães, Regiane Gabarra e Priscila Machado.
Os três entraram com o pedido de registro de multiparentalidade do menino Pierre em agosto de 2023. O bebê, fruto de uma fertilização in vitro, já era registrado com os nome dos pais biológicos, Marcel e Regiane. Mas faltava a inclusão do nome de Priscila, que se sente mãe desde o planejamento da gravidez de Regiane.“Eu sinto que o Pierre é meu filho desde a primeira consulta que a gente fez na clínica de fertilização. O sentimento, o afeto sempre existiu e nada tira isso de mim”, conta Priscila.