Veja como concorrer a vagas com salários em euro ou dólar sem sair de casa

Segundo dados do LinkedIn, as candidaturas para vagas internacionais aumentaram 45% em 2025, especialmente nas áreas de tecnologia, marketing e engenharia. Essa possibilidade de trabalhar remotamente com salários em euro ou dólar transforma o cenário profissional e oferece novas oportunidades de crescimento. Porém é essencial investir em qualificação, networking internacional e aprimorar o inglês e outras línguas e a plataforma LinkedIn se tornou um importante canal para essa conexão global.
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A especialista Renata Filardi, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, explica como aproveitar ao máximo o LinkedIn para conquistar oportunidades no exterior. Segundo ela, antes era comum apenas profissionais de TI buscarem oportunidades fora, mas hoje áreas como marketing, engenharia e até recursos humanos também encontram espaço. “O LinkedIn facilita esse processo porque reúne pessoas do mundo inteiro. É um espaço de conexão, aprendizado e visibilidade”, diz.
No entanto, para se destacar, ela orienta que o profissional mantenha o perfil atualizado, em inglês, com resumo objetivo, palavras-chave, certificações e participe de grupos de discussão da área de interesse.
“Não precisa colocar sua vida toda desde que você estagiou lá em 1970. Você pode começar pelos últimos três anos. Outra dica é interagir em publicações, comentar de forma inteligente e criar conexões com empresas e recrutadores. O que não pode é sair pedindo emprego diretamente, o que causa má impressão”, alerta. Além disso, o idioma é um requisito indispensável. “Inglês fluente é fundamental, e outros idiomas são um diferencial”, destaca.
Sobre as formas de contratação, a especialista afirma que há diferentes modelos: CLT, autônomo ou prestação de serviços. “Tudo depende da política da empresa, mas o candidato deve estar preparado para negociar e se adaptar a fusos horários distintos”, diz.
Segundo ela, muitos brasileiros não consideram alguns detalhes, não negociam e acabam aceitando a primeira proposta. “É preciso valorizar seu trabalho e garantir que a oportunidade realmente compense”, diz.
Por mais que salários em euro e dólar sejam atrativos, Renata lembra que é preciso considerar impostos e legislações de cada país. Segundo ela, na França, por exemplo, a carga pode chegar a 60%.
Para quem ainda não usa o LinkedIn ou deixou o perfil abandonado, a especialista recomenda que os profissionais olhem para a plataforma com atenção. “É uma rede essencial hoje tanto para quem quer crescer no Brasil quanto para quem busca oportunidades fora. Lá é possível aprender com conteúdos de outros profissionais, acompanhar novidades de empresas, fazer networking e até realizar cursos gratuitos que fortalecem o currículo para as mais diversas oportunidades”, diz.
