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22 de novembro de 2024

Veja lista de remédios comuns no Brasil que são proibidos no exterior


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 17/07/2024 às 10h21
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Foto: Pixabay/Pexels

Todos temos em casa uma “farmacinha” com alguns remédios de confiança. São os medicamentos aos quais recorremos em situações de mal-estar e que, pelo acesso tão facilitado, muitas vezes são considerados como produtos quase inofensivos. Muitas dessas drogas, porém, são proibidas fora do Brasil.

Confira a lista dos medicamentos e os motivos de serem proibidos em outros países:

Dipirona

O analgésico e antitérmico é um dos remédios mais vendidos no Brasil. Mas, apesar de sua popularidade nacional, o remédio é proibido nos Estados Unidos, Japão, Austrália e em alguns países da Europa. Isso porque, há riscos à saúde quando o medicamento é consumido em excesso. Um efeito colateral raro do uso da medicação é a formação da agranulocitose.

Ritalina

Vendida com muitas restrições no Brasil, a ritalina foi criada para o tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia, um distúrbio do sono que leva à exaustão incontrolável. O remédio, porém, é ilegal na Rússia por ser um derivado das anfetaminas. Seu porte é proibido e a droga é considerada ilegal mesmo para pessoas que tenham receita médica. O medicamento também tem comercialização restrita em vários países da Europa.

Nimesulida

A nimesulida é um anti-inflamatório indicado para alívio de dores de ouvido, garganta e dentes. Porém, o remédio é proibido em países como Japão, Argentina e Canadá e, em 2002, Finlândia e Espanha também entraram na lista das nações que baniram o medicamento. Vários estudos apontam que a nimesulida é tóxica para o fígado, podendo levar a casos de hepatite extremamente graves. Um parecer da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) concluiu que duas pessoas chegaram a precisar de transplantes de fígado por reações à nimesulda.

Descongestionantes nasais

Existem dezenas de componentes médicos que podem ajudar a controlar a coriza, a sensação do nariz escorrendo, ou a dificuldade de respirar por estar com o nariz entupido. Ao menos duas das substâncias mais usadas no Brasil, porém, têm restrições fora do país. A pseudoefedrina é um princípio ativo popular em muitos descongestionantes nasais e anti-alérgicos, mas, desde 2005, tem seu acesso restringido nos Estados Unidos e em países da Europa, onde é vendido como um remédio “tarja preta”. Embora o remédio não seja inseguro, sua comercialização foi controlada por servir como base para a fabricação de metanfetamina.

Diane 35

O medicamento usado para tratamento de condições causadas por descontroles de hormônios andrógenos na mulher, tais como a acne e síndrome de ovários policísticos (SOP), e como anticoncepcional, o Diane 35 foi associado a quatro mortes de mulheres na França. O remédio foi considerado responsável por casos de trombose que levaram a acidentes vasculares cerebrais (AVC) em suas usuárias e passou a ter a venda restrita em uma série de países.

Sibutramina

Antes do boom de popularidade do Ozempic, a sibutramina era a pílula emagrecedora mais conhecida do mundo. Em 2010, porém, a EMEA decidiu suspender a venda e a prescrição da droga na Europa. O remédio foi apontado como responsável por aumentar riscos de eventos cardiovasculares graves como infarto e AVC. Um estudo indicou que a perda de peso modesta estimulada pelo remédio não compensava o aumento médio de risco de 16% desses eventos.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online. 

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