Veterinário revela: essa é a raça de cachorro que nunca teria em casa
Em uma publicação no site Reddit revelada pelo The Sun, um médico veterinário, que preferiu não se identificar, escreveu um relato contando os motivos para considerar cães híbridos de poodles “uma raça de cachorro para nunca ter em casa”. “Eles são adoráveis, mas não são para os fracos de coração”, diz o expert.
Na mensagem, que recebeu centenas de comentários, ele afirma que novos tutores foram atraídos por essa raça devido ao fato de esses animais supostamente requererem menos cuidados que os pets com pedigree, mas sem perder traços importantes, como o pelo hipoalergênico e a pelagem encaracolada.
Em outro trecho, o veterinário revela, porém, que animais dessa raça podem ser “incontroláveis, difíceis, neuróticos e apresentarem ansiedade de separação extrema”, contou.
O que fazer?
O veterinário recomenda, então, que cães frutos de cruzamento de poodles recebam treinamento especializado, como adestramento, uma vez que são famosos por seu comportamento agitado. É aconselhado, ainda, que eles tenham acompanhamento médico constante, pois podem sofrer com doenças raras e autoimunes.
Outras raças de cachorro para nunca ter em casa, segundo veterinário
O veterinário britânico Ben Simpson-Vernon, com base em sua experiência, também revelou outras cinco raças de cães que ele nunca escolheria, destacando preocupações específicas para cada uma – saib mais aqui. Algumas dessas raças, populares entre os brasileiros, apresentam sérios problemas de saúde ou comportamentais. Por exemplo, ele menciona o Dobermann, que tem uma alta incidência de cardiomiopatia dilatada, uma condição cardíaca fatal que ele já testemunhou levar um cão à morte repentina.
Ben também não recomendaria Border Collies, que necessitam de constante estimulação mental e podem desenvolver comportamentos compulsivos se não forem mantidos ocupados. A raça Boxer, embora afetuosa, tem uma lista extensa de problemas de saúde, incluindo predisposição a vários tipos de câncer e doenças cardíacas. Ele também evitaria o Dogue Alemão devido à sua curta expectativa de vida, que torna difícil lidar com a perda precoce. Por último, o Flat-coated Retriever, uma raça menos comum no Brasil, tem um risco elevado de desenvolver sarcoma histiocítico, um tipo agressivo de câncer.
As informações são do Metrópoles, parceiro do GMC Online
