Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de dezembro de 2025

Índice de Preços de Alimentos da FAO cai 0,69% em setembro ante agosto


Por Agência Estado Publicado 03/10/2025 às 14h06
Ouvir: 00:00

O Índice de Preços de Alimentos da FAO registrou média de 128,8 pontos em setembro de 2025, ligeiramente abaixo do nível de agosto, de 129,7 pontos. A queda, de 0,69%, refletiu recuos nos subíndices de cereais, lácteos, açúcar e óleos vegetais, que superaram a alta observada na carne.

Apesar da retração mensal, o índice segue 3,4% acima de setembro de 2024, mas ainda está 19,6% abaixo do pico alcançado em março de 2022.

Nos cereais, o indicador ficou em 105 pontos, 0,6% menor que em agosto e 7,5% inferior ao de um ano antes. O trigo recuou pelo terceiro mês consecutivo, pressionado pela fraca demanda internacional e pelas colheitas abundantes na Rússia, Europa e América do Norte.

O milho também perdeu força diante das projeções de oferta elevada no Brasil e nos Estados Unidos, além da suspensão temporária do imposto de exportação na Argentina. Em contrapartida, cevada e sorgo registraram altas, enquanto o arroz cedeu 0,5%, pressionado pela ampla oferta exportável e pela menor demanda de países como Filipinas e mercados africanos.

No caso dos óleos vegetais, o índice ficou em 167,9 pontos, queda de 0,7% no mês, mas ainda 18% acima do registrado em setembro de 2024. O recuo foi puxado por menores cotações de óleo de palma e de soja, que superaram as altas nos óleos de girassol e colza. O óleo de palma caiu diante do aumento inesperado dos estoques da Malásia, no maior nível em 20 meses, enquanto o óleo de soja recuou pela segunda vez consecutiva, refletindo maior disponibilidade da Argentina após a suspensão temporária dos tributos de exportação.

Na contramão, o índice de carnes avançou para 127,8 pontos, alta de 0,7% no mês e de 6,6% em relação a setembro de 2024, atingindo um recorde. A valorização foi puxada pelas carnes bovina e ovina. Nos Estados Unidos, a forte demanda e a limitação da oferta doméstica impulsionaram as importações, sobretudo da Austrália, onde os preços também subiram. O Brasil registrou alta nas cotações da carne bovina, sustentada pelo apetite externo, apesar das tarifas adicionais impostas pelo mercado norte-americano. Já os preços da carne ovina dispararam, apoiados na forte procura global e na oferta restrita da Oceania. As carnes suína e de frango permaneceram estáveis, mesmo diante de tarifas chinesas sobre a carne suína europeia e de restrições pontuais ligadas à gripe aviária.

O índice de lácteos recuou 2,6% em setembro, para 148,3 pontos, na terceira baixa mensal consecutiva, embora ainda esteja quase 9% acima do registrado em 2024. O declínio foi puxado pela manteiga, que caiu 7%, pelo leite em pó desnatado, com queda de 4,3%, e pelo leite em pó integral, que recuou 3,1%, enquanto o queijo cedeu apenas de forma marginal. A redução da manteiga refletiu o aumento sazonal da oferta de creme com o fim da temporada de sorvetes no Hemisfério Norte e expectativas de maior produção na Nova Zelândia.

Já o índice do açúcar caiu para 99,4 pontos, retração de 4,1% em relação a agosto e de 21,3% na comparação anual, atingindo o menor patamar desde março de 2021. A queda foi impulsionada pela produção acima do esperado no Brasil, com moagem robusta e maior destinação da cana ao açúcar nas regiões produtoras do Sul. Colheitas promissoras na Índia e na Tailândia também aumentaram a pressão baixista, após chuvas favoráveis de monção e expansão da área plantada.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Ibovespa encerra na mínima do dia, em queda de 2,4%, aos 158,5 mil pontos


Após ter tocado os 163 mil pontos na máxima da sessão anterior, então em alta pelo quarto dia seguido, o…


Após ter tocado os 163 mil pontos na máxima da sessão anterior, então em alta pelo quarto dia seguido, o…

Economia

Fechamento do mercado financeiro


A seguir, o fechamento dos principais indicadores do mercado financeiro. BOLSAS Ibovespa: -2,42% Pontos: 158.557,57 Máxima estável: 162.482 pontos Mínima…


A seguir, o fechamento dos principais indicadores do mercado financeiro. BOLSAS Ibovespa: -2,42% Pontos: 158.557,57 Máxima estável: 162.482 pontos Mínima…

Economia

Bolsas de NY operam sem sinal único com pressão do setor de energia e saúde, mas apoio de techs


As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta terça-feira, 16, sem direção única, com perdas acentuadas das ações de…


As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta terça-feira, 16, sem direção única, com perdas acentuadas das ações de…