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17 de dezembro de 2025

Lula: ‘Quando oferecemos o Brasil para sediar a COP30, sabíamos que teria de ser na Amazônia’


Por Agência Estado Publicado 22/08/2025 às 19h19
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 22, que a COP30 “não poderia acontecer em nenhum outro lugar senão na Amazônia”. A fala se deu em discurso do presidente durante encontro com a sociedade civil no âmbito da V Cúpula de Presidentes dos Estados Partes do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

O governo brasileiro vem enfrentando críticas pela escolha de Belém como sede da COP30, principalmente pelo alto preço de hospedagem na capital do Pará.

Mesmo diante das dificuldades enfrentadas – segundo o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da conferência, há estabelecimentos que cobram até 15 vezes o valor normal das diárias – o governo brasileiro manteve a realização do evento em Belém.

“Quando oferecemos o Brasil como sede da COP30, sabíamos que essa reunião não poderia acontecer em nenhum outro lugar senão na Amazônia. Há muito tempo que os países ricos nos acusam de não cuidar da floresta. Aqueles que poluíram o planeta tentam impor modelos que não nos servem”, disse o presidente.

Lula afirmou que a presidência brasileira da COP30 lançou quatro círculos de diálogo. O primeiro deles é o círculo dos presidentes de COPs anteriores, que, segundo o petista, está “empenhado em garantir que as novas Contribuições Nacionalmente Determinadas estejam à altura dos objetivos do Acordo de Paris”.

Outro círculo de diálogo é o dos ministros da Fazenda, que “está trabalhando para ampliar o financiamento para além dos US$ 300 bilhões negociados na COP de Baku”.

O presidente citou o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) durante a COP-30, em Belém. O fundo servirá para remunerar países que tiverem florestas em pé e preservadas.

Os outros dois círculos de diálogo são o dos Povos, que tem o objetivo de amplificar vozes de pessoas indígenas e negras no debate climático, e o do Balanço Ético Global, que tem sido usado para criar balizas para uma transição energética justa, segundo Lula.

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