Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

23 de dezembro de 2024

Mediana de Selic no fim do ciclo de aperto sobe de 14,25% para 15%, aponta Focus


Por Agência Estado Publicado 23/12/2024 às 11h58
Ouvir: 00:00

A mediana do Sistema Expectativas de Mercado, que embasa o relatório Focus, para a taxa Selic no fim do ciclo de aperto monetário subiu 0,75 ponto porcentual, de 14,25% para 15%. Com isso, o consenso dos economistas é que os juros terão de subir ao nível mais alto desde 1º de junho de 2006, quando estavam em 15,25%.

A trajetória esperada pelo mercado conta com duas altas de 1 ponto porcentual nos juros, em janeiro e março, até 14,25%, conforme o forward guidance deixado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na decisão de dezembro. Depois, os economistas esperam mais uma alta de 0,50 ponto em maio, a 14,75%, e um último ajuste de 0,25 ponto em junho, a 15%.

As medianas indicam que a taxa básica de juros permaneceria nesse nível até novembro de 2025, quando o BC promoveria o primeiro corte, de 0,25 ponto, para 14,75%. Depois, a Selic encerraria o ano que vem neste nível.

Inflação

Mesmo com a alta de 0,75 ponto porcentual na projeção de taxa Selic terminal, o mercado voltou a aumentar as suas expectativas de inflação. A mediana para o IPCA acumulado em quatro trimestres até o segundo trimestre de 2026, horizonte relevante da política monetária, saltou de 4,16% para 4,32%, tomando como base as medianas para a inflação trimestral no Focus.

A alta de 0,16 ponto porcentual na expectativa ocorreu após uma trégua na desancoragem, que havia sido observada na última divulgação do Focus. Agora, a mediana do mercado está 0,32 ponto porcentual acima da projeção do BC para o IPCA no horizonte relevante, que é de 4%.

O mercado espera que o IPCA acumulado em 12 meses atinja 5,18% no fim do terceiro trimestre de 2025 e caia progressivamente a 4,84% no fim do ano que vem, a 4,47% no primeiro trimestre de 2026 e a 4,17% no terceiro. Todas as projeções são superiores à do BC, que esperava taxas de 5,1%, 4,5%, 4,2% e 3,8% nesses períodos, respectivamente, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados de fábrica da BYD na Bahia


Uma força-tarefa de órgãos federais interditou nesta segunda-feira, 23, parte das obras de construção da fábrica da montadora de automóveis…


Uma força-tarefa de órgãos federais interditou nesta segunda-feira, 23, parte das obras de construção da fábrica da montadora de automóveis…

Economia

DOU extra: Leis abrem crédito especial para empresas, Justiça Federal, MPU e ministérios


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira outras leis que destinam créditos especiais e suplementares a empresas…


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira outras leis que destinam créditos especiais e suplementares a empresas…

Economia

Governo sanciona leis que tratam da destinação de créditos especiais e suplementares


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou várias leis que destinam créditos especiais e suplementares a vários órgãos, empresas…


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou várias leis que destinam créditos especiais e suplementares a vários órgãos, empresas…