Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

14 de dezembro de 2025

Medidas de despesas em MP podem economizar R$ 2 bi em 2025 e R$ 4,8 bi em 2026, diz XP


Por Agência Estado Publicado 12/06/2025 às 19h45
Ouvir: 00:00

Os ajustes nas despesas públicas previstos na medida provisória publicada nesta quarta, 11, com propostas alternativas à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), podem gerar uma economia de R$ 2 bilhões em 2025 e de R$ 4,8 bilhões em 2026, de acordo com a XP Investimentos. A nota é assinada pelo economista Tiago Sbardelotto.

De acordo com as estimativas divulgadas pela corretora, a medida que reduz de 180 para 30 dias o período máximo de concessão de benefícios temporários (como auxílio-doença) por meio de análise documental, sem necessidade de perícia médica, pode gerar economia de R$ 1,7 bilhão em 2025 e de R$ 4,3 bilhões em 2026. Os cálculos consideram que 10% dos benefícios por incapacidade concedidos no ano passado tiveram origem fraudulenta, com pagamentos por um período médio de seis meses.

Já a medida que estabelece que o dinheiro usado para equilibrar as contas entre o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e os regimes de previdência dos servidores públicos só poderá ser pago se houver recursos previstos no orçamento é considerada pela XP a mais “problemática”. Isso porque a despesa com compensações é obrigatória e a ausência de dotação apenas posterga o gasto.

“Quanto à limitação orçamentária nas compensações entre regimes, o ganho tende a ser muito pequeno, dado que valores não pagos em um exercício deverão ser pagos no exercício seguinte, sob risco de geração de passivos”, ressalta o economista.

A corretora estima ainda que a inclusão do programa educacional Pé-de-Meia nas despesas mínimas com educação não deve gerar nenhum impacto direto sobre os gastos, mas reforçou que a medida gera maior margem para cortes discricionários.

“No entanto, dado o atual nível das despesas discricionárias de educação, o ganho potencial tende a ser bastante limitado”, diz o economista. Essa medida contribui para abrir espaço no Orçamento, ao facilitar o cumprimento do piso. Hoje, a Constituição exige que a União aplique 18% da receita líquida de impostos (RLI) em Educação.

Nos cálculos da XP, a proposta que estabelece novos critérios de acesso ao Seguro Defeso e submete o benefício à disponibilidade orçamentária deve gerar uma economia estimada de R$ 300 milhões em 2025 e de R$ 500 milhões em 2026. Pela proposta, será exigida aprovação municipal do registro de pescador.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Opportunity desponta como favorito a comprar ex-projeto de mina e Porto de Eike


A Bemisa, mineradora do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, é forte candidata a fechar a compra do Porto…


A Bemisa, mineradora do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, é forte candidata a fechar a compra do Porto…

Economia

Júri decide que Johnson & Johnson deve US$ 40 Mi a 2 pacientes com câncer que usaram talco


Um júri de Los Angeles, nos Estados Unidos, concedeu, ontem, 12, uma indenização de US$ 40 milhões a duas mulheres…


Um júri de Los Angeles, nos Estados Unidos, concedeu, ontem, 12, uma indenização de US$ 40 milhões a duas mulheres…

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos


O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do…


O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do…