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17 de dezembro de 2025

Messi se despede da seleção na Argentina com choro, festa, e gols em triunfo sobre a Venezuela


Por Agência Estado Publicado 04/09/2025 às 22h31
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O 4 de setembro é mais uma data eternizada na carreira do gênio Lionel Messi. Nesta quinta-feira, em um estádio Monumental de Núñez lotado, em Buenos Aires, o camisa 10 fez seu último jogo com a seleção nacional na Argentina. A despedida foi completa com festa das arquibancadas, dos companheiros e da família, choro no hino nacional ao lado dos filhos, dois gols, ‘olé’ e fácil triunfo diante da Venezuela por 3 a 0.

A noite festiva começou ainda na descida das delegações para a entrada em campo. Neste momento, Messi era só sorrisos. Perfilou na frente da fila para trazer a seleção ao gramado em encontro e troca de carinho com os filhos Thiago, Mateo e Ciro. Como bom pai, ajeitou o penteado do primogênito. Ainda recebeu o cumprimento de alguns venezuelanos.

No gramado, a emoção já era evidente no semblante do astro. Torcedores exibiam faixas e um mosaico em maneira de agradecimento pelos 193 jogos – fez o 194º nesta noite -, com 112 gols e outras 58 assistências, além dos seis títulos, o mais importante o tricampeonato na Copa do Mundo de 2022, no Catar.

O astro desabou assim que o hino nacional começou. Sob amparo dos herdeiros no campo e com a mulher, Antonella, registrando tudo das tribunas, Messi baixava a cabeça, respirava fundo e tentava manter a compostura. Estava extremamente emocionado e relutando em segurar as lágrimas. Um choro tímido daquele que sempre fez seus compatriotas sorrir.

A bola rolou e a missão dos companheiros era fechar a noite de maneira perfeita com uma vitória para Messi. Do outro lado, a Venezuela jogava suas últimas chances de ir à Copa do Mundo de 2026 de maneira direta. Precisava ganhar e torcer por tropeço da Colômbia para definição no confronto direto, terça-feira, em Maturín, algo bastante complicado.

O começo foi em alta intensidade dos argentinos, com enorme pressão e trabalho ao goleiro Romo, que fez milagre em batida de Julián Álvarez. Logo aos quatro minutos, Romero teve um gol anulado por impedimento.

Messi buscava jogo e realizava boas tramas com a jovem sensação Mastantuono, de 18 anos e já no Rela Madrid, um dos candidatos a assumir o seu reinado após o adeus definitivo aos gramados – pode ocorrer após a Copa de 2026.

Acostumado a jogar leve e desfilando em campo, Messi parecia um tanto nervoso em sua despedida dos gramados argentinos. Errou passes, cobrou falta perigosa na barreira e exagerou na força ao derrubar um adversário. Os companheiros o buscavam em todos os lances, mas faltava o lance de perigo.

O alívio que todos esperavam veio após um escorregão de Savarino no ataque. A Argentina acelerou e Julián Álvarez recebeu em clara oportunidade. O centroavante driblou o goleiro e sabia que não podia fazer o gol, mesmo com a meta aberta. Serviu Messi, que abriu o marcador em seu estilo: uma linda cavadinha. O time inteiro abraçou o camisa 10.

“Messi, Messi, Messi”, cantava o Monumental todo vestido de azul e branco para celebrar o 35º gol do camisa 10 em Eliminatórias, 113º com a seleção. Humilde, o dono da festa apontou e agradeceu ao camisa 9 pelo presente.

O gol fez bem à Argentina, dominante na volta do intervalo e sem deixar a Venezuela respirar. Jogando no ataque, parecia ser questão de tempo o aumento da vantagem no placar. Messi soltou uma bomba e parou em defesaça de Romo. Os feitos do craque eram celebrados pela torcida sempre com coro do seu nome.

Aplaudido pela assistência a Messi ao ser substituído, Julián Álvarez viu Lautaro Martínez entrar em sua vaga e ampliar no primeiro lance, de cabeça. A torcida, em êxtase, queria mais um da estrela da noite e ele veio, desta vez completando passe de Almada. Com punho cerrado, braço erguido e largo sorriso, o novo artilheiro das Eliminatórias, com oito gols, fechou uma linda e grandiosa festa que os argentinos esperam não ser definitiva – podia ser com um hat-trick, mas a cobertura nos minutos finais veio em impedimento.

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