Morador da região cria ‘cemitério’ no quintal de casa para receber amigos no Halloween


Por Monique Manganaro
Foto: Arquivo pessoal

Cruzes espalhadas pelo chão, manequins por todos os cantos simulando mortos e uma atmosfera aterrorizante são alguns dos detalhes do “cemitério” criado por um morador de Pulinópolis, distrito de Mandaguaçu (a 19 quilômetros de Maringá), no quintal da própria casa. Há mais de 20 anos, o restaurador e marceneiro Guilherme Meyer Filho, de 59 anos, cria um ambiente assustador para receber amigos e familiares nas tradicionais festas de Halloween que organiza. 

“O Halloween ficou uma data marcada. Todo dia 1º de novembro a gente começa a festa e termina no dia 2, que é o Dia de Finados. Tem tudo a ver com Halloween, Dia dos Mortos”, afirma.

O momento de descontração que Meyer sempre gostou de proporcionar para os amigos foi ganhando empenho e dedicação com o passar dos anos e se tornou mais do que uma simples brincadeira para ele e para a mulher. Hoje, o evento organizado pelo casal anualmente começa a ser preparado semanas antes. 

“20 dias antes vem uma galera para cá e a gente começa a decoração. Eu tenho de 15 a 20 manequins e são todos fantasiados e colocados em lugares estratégicos, [é feita uma] iluminação com cordões de led. A gente monta um cemitério com gelo seco, que dá uma impressão bem macabra. Eu acho até que a nossa festa de Halloween deixa alguns americanos com inveja”, brinca o restaurador. 

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
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O “cemitério” da casa de Meyer não é mantido durante todo o ano. Passado o Halloween, o local volta a ser o tradicional quintal da casa. No entanto, o espaço não é o único ponto pouco convencional da residência. Já imaginou montar um bar dentro de casa exclusivo para você? Meyer alcançou esse objetivo. “Ter um bar dentro de casa era um sonho que eu sempre tive”, diz o marceneiro. 

Ele explica que, antes mesmo de comprar o terreno, há aproximadamente 12 anos, já tinha a ideia de construir um bar privativo. “Ele está num espaço de mais de 150 metros quadrados, todo decorado a partir da paixão pelo rock and roll e pelo motociclismo, que eu sempre tive. É um lugar que eu recebo amigos, parentes. Não é aberto ao público”, detalha.

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 “A decoração do bar não muda nunca, mas é sempre feita uma manutenção. Mas nessa época que nós estamos passando, de pandemia, não estamos recebendo pessoas, nem os amigos. Mas eu e minha esposa usufruímos do bar. Toda noite, todo fim de semana, a gente vem aqui, toma uma cervejinha, joga sinuca. É um espaço muito gostoso”, afirma. 

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