Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

22 de novembro de 2024

Na Alemanha, ministro defende que reforma moderada da trava para dívida faz sentido


Por Agência Estado Publicado 22/11/2024 às 13h55
Ouvir: 00:00

O ministro das Finanças da Alemanha, Jörg Kukies, afirmou que a trava para o endividamento garante que a disciplina orçamentária seja mantida por muitos anos e permite margem de manobra financeira suficiente em tempos de crise para poder neutralizá-la. “Isto é fundamentalmente correto. No entanto, penso que uma reforma moderada faz sentido”, afirmou Kukies em trechos de entrevista ao Handelsblatt publicados no site do Ministério.

Ele afirmou que existem muitas sugestões para a reforma e que é preciso analisá-las com atenção e verificar o que faz sentido para poder financiar os investimentos necessários a longo prazo.

Os recursos orçamentais são limitados, pontuou o ministro. Na visão do ministro, mesmo que não tivéssemos um freio à dívida, o país ainda estaria sujeito às regras da dívida. Estes também exigem priorização porque limitam o aumento dos gastos do governo e exigem uma política fiscal sólida, segundo Kukies.

Ele foi nomeado para assumir o cargo de ministro das Finanças no início de novembro, após o chanceler Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD, na sigla alemã) demitir Christian Lindner, do Partido Democrático Livre (Frei Democratische Partei ou FDP, em alemã), do posto, o que gerou o colapso do governo de coalizão formada pelos membros do FDP, os social-democratas e Verdes. Lindner se opunha a apelos do SPD e dos Verdes por mais investimentos públicos.

O aumento dos investimentos, que pode desrespeitar os limites para endividamento, ocorre em um contexto de baixo dinamismo da economia, como ilustrado no Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta sexta-feira.

A trava da dívida prevê que os orçamentos da Federação e dos estados têm de buscar, em princípio, o equilíbrio sem receitas de créditos. A trava limita quanto de dívida o governo pode assumir e determina que o tamanho do déficit estrutural do governo federal não pode exceder 0,35% do PIB anual.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Taxas de juros sobem com frustração por adiamento de anúncio fiscal


Os juros subiram nesta sexta-feira, 22, refletindo a frustração do mercado com mais uma semana que termina sem anúncio das…


Os juros subiram nesta sexta-feira, 22, refletindo a frustração do mercado com mais uma semana que termina sem anúncio das…

Economia

Dólar fecha praticamente estável hoje e avança 0,45% na semana


Em dia marcado por instabilidade e troca de sinais, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 5,8144 (+0,05%). As…


Em dia marcado por instabilidade e troca de sinais, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 5,8144 (+0,05%). As…

Economia

Com Petrobras, Ibovespa sobe 1,74% e retoma os 129 mil pontos; na semana +1%


Com forte impulso de Petrobras (ON +5,23%, PN +3,98%) após o anúncio de dividendos extraordinários e do Plano Estratégico, e…


Com forte impulso de Petrobras (ON +5,23%, PN +3,98%) após o anúncio de dividendos extraordinários e do Plano Estratégico, e…