
Reeleito para mais quatro anos como vereador de Maringá, Belino Bravin (PSD) atingirá uma marca histórica: ao assumir o novo mandato no dia 1º de janeiro, ele se tornará o parlamentar com o maior número de mandatos na história da cidade. O triênio 2021-2024 será o oitavo consecutivo do vereador, segundo dados da Câmara Municipal.
Apesar da longa trajetória política, iniciada em 1990, Bravin afirma que ainda tem outro objetivo, que é ser Prefeito de Maringá. Em entrevista à CBN Maringá nesta quarta-feira, 18, o vereador deixou em aberta a possibilidade de concorrer ao Executivo no futuro.
”Eu quero fazer um trabalho bem legal para minha comunidade, pois ela tem me ajudado muito e eu devo tudo à eles. Talvez, em um próximo mandato, possa sair para Prefeito ou vice. […] Se eu tiver um partido, eu pretendo disputar a Prefeitura, pois o povo está pedindo, e seja o que Deus quiser, pois tenho certeza que farei uma votação muito grande. O povo gosta muito de mim”, declarou.
Embora tenha esse desejo, o parlamentar reconhece que não será uma missão fácil. Bravin iniciou o atual mandato pelo Progressistas, mas deixou o partido e, até se filiar ao PSD, chegou a ficar cerca de 1 ano e meio sem legenda.
”É muito difícil conseguir um partido em Maringá. Eu, quando saí do PP (Progressistas), fiquei 1 ano e meio sem partido. Graças a Deus e ao prefeito Ulisses Maia, eu consegui me filiar e concorrer pelo PSD. Agora tem que ver, na próxima eleição, o Ulisses não concorre mais. Se eu tiver um partido, posso me candidatar para prefeito ou vice”, disse.
Pandemia prejudicou a campanha eleitoral
Bravin também comentou a queda no número de votos que teve em relação ao pleito eleitoral de 2016. O vereador explica que, por ser do grupo de risco, não pôde fazer campanha nas ruas, o que acabou prejudicando a votação.
”Tinha muitos eleitores que nem sabiam que eu era candidato. Eu sou grupo de risco, fiquei isolado em casa. Tem muitos eleitores que também são grupo de risco e não votaram”, explicou.
”Eu nunca fiz oposição para nenhum prefeito”
Ainda comentando sobre a troca de partido, o parlamentar lembra que sua atuação sempre foi para defender sua comunidade. Para ele, mudar de legenda foi um processo natural e que não interfere nas relações de situação/oposição dentro da Câmara.
”Eu sempre defendi minha comunidade. O povo me colocou lá para trabalhar para eles. Eu nunca fiz oposição para nenhum prefeito. O povo não me elegeu para ficar brigando. Então, os projetos estão lá, o que é bom, eu voto, e o que não for bom, não voto”, finalizou.
Ouça a entrevista completa na CBN Maringá.