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26 de dezembro de 2025

Ouro e prata estendem rali e fecham em alta firme; platina e paládio saltam cerca de 10%


Por Agência Estado Publicado 26/12/2025 às 15h49
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O ouro acelerou o rali e fechou em alta nesta sexta-feira, 26, em sessão de liquidez reduzida, sustentado pela busca por proteção em meio à intensificação de tensões geopolíticas e expectativa de juros mais baixos nos Estados Unidos em 2026. O movimento se espalhou pelos demais metais preciosos, com ganhos ainda mais intensos em platina e paládio.

Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 1,11%, a US$ 4552,70 por onça-troy. Já a prata para março avançou 7,69%, a US$ 77,196 por onça-troy. Enquanto isso, a platina para janeiro fechou com salto de quase 10%, a US$ 2471,40 a onça-troy, e o paládio para março disparou 12%, a US$ 2014,80 por onça-troy. Estes dois últimos chegaram a marcar máximas de US$ 2.503,00 e US$ 2031,50 no pregão, respectivamente.

O mercado reagiu a novos focos de instabilidade internacional, incluindo tensões na Venezuela, operações militares dos EUA contra o Estado Islâmico na Nigéria e sanções cruzadas envolvendo Washington e Pequim. Em relatório recente, a XTB MENA afirmou que esse ambiente continua sustentando a demanda por ouro.

Durante a semana, a analista sênior do Swissquote, Ipek Ozkardeskaya, avaliou que eventuais correções nos preços do ouro e da prata seriam “saudáveis” no curto prazo. O pano de fundo para o ouro, contudo, segue construtivo para a Schroders, que vê o metal como atrativo de diversificação diante de incertezas fiscais e políticas nos EUA e de questionamentos crescentes sobre o papel de longo prazo dos Treasuries e do dólar. A Exness destaca que, apesar da expectativa de juros estáveis na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), ao menos dois cortes são projetados para 2026, o que favorece metais preciosos.

A força recente do ouro também dialoga com tendências estruturais de demanda. A Broadcast mostrou que o metal vem ganhando espaço como reserva de segurança na China, com aumento de fluxos para ETFs, reforçando o suporte ao mercado em um cenário global de incerteza.

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