Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

09 de dezembro de 2025

Ouro fecha em alta, após desvalorização recente por acordos comerciais, e aguarda Fed


Por Agência Estado Publicado 29/07/2025 às 14h58
Ouvir: 00:00

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira, 29, recuperando uma pequena parte das perdas que o metal sofreu ao longo da última semana. O principal tema para o mercado são os acordos comerciais firmados entre os Estados Unidos e parceiros, que incluíram Japão e União Europeia (UE) nos últimos dias. Agora, a semana contará com outros elementos relevantes, como a decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira, 30.

O ouro com vencimento em outubro encerrou em alta de 0,43%, a US$ 3.353,20 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex).

“A reação dos preços demonstra que havia receios no mercado de que as negociações entre a UE e os EUA pudessem fracassar. Esse risco está sendo precificado. Ao mesmo tempo, a incerteza em torno das tarifas permanece elevada”, avalia o Commerzbank. Em particular, seu impacto na economia e na inflação dos EUA provavelmente se tornará cada vez mais evidente nos próximos meses, pontua o banco.

“Nesse contexto, o suporte ao preço do ouro pode vir na forma de cortes nas taxas de juros pelo Fed. Em relação ao momentos das reduções, a reunião na quarta-feira pode fornecer novas pistas. Se os banqueiros centrais sinalizarem um corte iminente nas taxas – apesar dos riscos de inflação em curso – o preço do ouro provavelmente se beneficiará”, projeta.

Apesar das constantes ameaças do presidente americano, Donald Trump, ao presidente do Fed, Jerome Powell, para que corte as taxas de juros, o BC dos EUA deve silenciar as críticas do republicano, manter a cautela e segurar as taxas de juros no atual nível, entre 4,25% e 4,5%. O consenso entre analistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é de que dirigentes do Fed ainda devem mencionar as incertezas com as tarifas do governo. O mercado, porém, vê risco de divergência interna no comitê, após ao menos dois integrantes terem acenado para uma defesa por corte já nesta reunião.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Jamieson Greer se nega a dizer que tarifas impostas ao Brasil tiveram relação com Bolsonaro


O Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, se negou a dizer que as tarifas impostas ao Brasil tiveram relação…


O Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, se negou a dizer que as tarifas impostas ao Brasil tiveram relação…

Economia

Trump diz que já tem “boa ideia” de quem será presidente do Fed, mas realizará mais entrevistas


O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 09, que já tem uma “boa ideia” de quem ele quer…


O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 09, que já tem uma “boa ideia” de quem ele quer…

Economia

Aneel aprova consulta pública sobre aplicação automática da Tarifa Branca para baixa tensão


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira, 09, instaurar consulta pública para discutir a aplicação automática da…


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira, 09, instaurar consulta pública para discutir a aplicação automática da…