Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de dezembro de 2025

Para CLP, bomba-relógio das despesas obrigatórias exige reformas, não aumento de IOF


Por Agência Estado Publicado 05/06/2025 às 16h23
Ouvir: 00:00

O crescimento exponencial das despesas obrigatórias se tornou uma “bomba-relógio” que, em prol da sustentabilidade das contas públicas, cobra um pacto por reformas estruturais, ao invés de medidas tributárias emergenciais, como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que não atacam a raiz do problema fiscal.

A avaliação consta de nota técnica publicada pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que aponta um diagnóstico claro: a causa da crise fiscal brasileira não está na falta de receita, mas sim nas regras que permitem às despesas obrigatórias crescer autonomamente.

Segundo o CLP, que tem entre suas missões o desenvolvimento de líderes públicos, a correção desse desequilíbrio passa por reorientação dos benefícios assistenciais, equalização das regras previdenciárias, eliminação de privilégios remuneratórios e modernização da gestão pública. Esse esforço, ressalta a nota técnica, é necessário para abrir espaço no orçamento a investimentos, além de reduzir o prêmio de risco e melhorar o potencial de crescimento do País no longo prazo.

“Sem reformar esses motores de gasto, cada novo aumento de imposto apenas adia o ponto de ruptura, corroendo a confiança de investidores, penalizando o crescimento e reforçando o ciclo vicioso de arrecadar para tapar buraco”, observa a nota, assinada pelo gerente de inteligência técnica do CLP, Daniel Duque.

Entre as mudanças estruturais, é citada a necessidade de uma calibragem no Benefício de Prestação Continuada (BPC) – com limites de valor por domicílio, foco em deficiências de grau médio ou grave, gatilhos demográficos para idade mínima e indexação menos onerosa que o salário mínimo -, de modo a preservar a função de combate à pobreza da política pública.

A Previdência Social, acrescenta a nota técnica, também precisa convergir para regras comuns de idade, alíquotas e piso, combatendo privilégios e alinhando benefícios à capacidade contributiva.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Fed revela novas diretrizes em tentativa de impulsionar a inovação bancária


O Conselho do Federal Reserve (Fed) retirou nesta quarta-feira, 17, uma nota de política de 2023 e emitiu uma nova…


O Conselho do Federal Reserve (Fed) retirou nesta quarta-feira, 17, uma nota de política de 2023 e emitiu uma nova…

Economia

Assembleia de MG aprova em segundo turno projeto que autoriza privatização da Copasa


A Assembleia Legislativa do Estado de Minais Gerais (ALMG) aprovou nesta quarta-feira, 17, em segundo turno, o projeto de lei…


A Assembleia Legislativa do Estado de Minais Gerais (ALMG) aprovou nesta quarta-feira, 17, em segundo turno, o projeto de lei…

Economia

Dólar vai a R$ 5,52, no maior valor desde 1º de agosto, com quadro eleitoral


O dólar emendou nesta quinta-feira, 17, o quarto pregão consecutivo de alta e fechou acima de R$ 5,50, no maior…


O dólar emendou nesta quinta-feira, 17, o quarto pregão consecutivo de alta e fechou acima de R$ 5,50, no maior…