Veja a verdadeira história do ‘cassino abandonado’ que fica em ilha no litoral do Paraná
Município de Morretes, litoral do Paraná. A terra do barreado e de algumas das melhores cachaçarias brasileiras. Uma cidade envolta por belezas naturais… e um grande mistério.

Próximo do Iate Clube, numa ilha que fica às margens do histórico Rio Nhundiaquara (que teve papel fundamental no desenvolvimento de Morretes), fica um enorme casarão abandonado, um local que virou uma espécie de ponto turístico, atraindo diversos curiosos de diferentes lugares (principalmente Curitiba) que querem conhecer o inusitado casarão e saber mais sobre as lendas que o rodeiam.
No YouTube, por exemplo, há uma série de vídeos, publicados por diversos canais e alguns deles com centenas de milhares de visualizações, mostrando o casarão abandonado e disseminando as suas lendas, não raro afirmando que o lugar seria “assombrado”.

A história mais contada é que naquele imóvel teria funcionado um cassino clandestino que acabou sendo descoberto pela polícia e, depois disso, foi fechado e acabou sendo abandonado.
A verdade sobre o “cassino assombrado e abandonado”
Apesar das lendas sobre a ilha fazerem sucesso na internet, a realidade é que tanto a versão sobre o cassino abandonado como o relato sobre o casarão ter sido uma espécie de retiro religioso não passam de lendas, mitos, ficções.

O casarão (um imóvel com três andares e um terraço, oito quartos e mais de dez banheiros) foi construído décadas atrás e funcionou como uma fazenda de búfalo. Foi uma obra complicada, que levou anos para ficar pronta, uma vez que os materiais para a construção precisavam ser levados por embarcações até a ilha.
Todos os pés direitos da casa e as treliças, inclusive, foram entalhadas a mão por um artista local, que levou mais de dois anos para entalhar toda a estrutura da casa. O proprietário original da ilha foi um coronel do Exército já falecido. Ele, inclusive, até tinha a ideia de criar um cassino no lugar (isso quando e caso a jogatina fosse legalizada no país) ou então construir uma série de bangalôs em volta do casarão central, transformando a ilha em algo como um resort.
Não é só o falecimento do coronel, contudo, que explica o ocaso do incrível casarão da ilha. É que antes de colocar todos os seus planos para o lugar em prática, o coronel adoeceu e acabou vendendo o imóvel. Só que o pessoal que comprou acabou não pagando e o que se seguiu foi uma briga judicial pela propriedade.
Leia a reportagem completa no Bem Paraná