Acidente na BR-277 faz passageiros ‘virarem madrugada’ dentro de ônibus no Paraná


Por Banda B, parceira do GMC Online
O acidente que bloqueou a BR-277 por pelo menos 9 horas fez passageiros de ônibus dormirem dentro dos veículos. Foto: Reprodução/Grupo BR-277.

O acidente que bloqueou a BR-277 por pelo menos 9 horas fez passageiros de ônibus dormirem dentro dos veículos que ligam Curitiba a Campo Largo, na Região Metropolitana. Os relatos apontam que trabalhadores que saíram na noite de terça, 13, chegaram à cidade metropolitana apenas no começo da manhã desta quarta-feira, 14.

Mariane dos Santos, por exemplo, estava no ligeirinho Curitiba/Campo Largo. Ela embarcou por volta das 21h30 e demorou muito para chegar em casa. “Eu fiquei parada na BR até 6 horas da manhã. Algumas pessoas conseguiram carona na pista contrária, porém muitos não conseguiram. Foi extremamente cansativo”, lamentou.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma saída de pista provocou vazamento de combustível no quilômetro 135 da BR-277, em Balsa Nova. Apesar da liberação ocorrer 23h30, outros problemas mantiveram a lentidão ao longo da madrugada.

Motorista da linha Dona Fina, Aiton Borges conta que trabalha na mesma empresa há exatos 34 anos e nunca tinha passado por algo assim.

Foto: Reprodução.

“Até pensei que era uma situação corriqueira, mas não. Passei a madrugada toda. Cheguei lá na fila no começo da madrugada e só consegui andar por volta das 7 horas. Com o trânsito começando a andar, tivemos ainda caminhões em pane mecânica”, explicou.

Transtorno também dentro do carro

Um motorista, que optou por não se identificar, passou pela mesma situação, mas de carro. Segundo ele, é lamentável que o descuido de um motorista afete a vida de tanta gente. “Foi uma grande falta de respeito e alguma coisa precisa ser feita. Quantas rotinas foram quebradas, é muito complicado”, concluiu.

Mariana Mazon passou 9 horas dentro do carro. Segundo ela, a escuridão e a falta de notícias assustavam. “Não recebíamos nenhuma informação. A gente buscava a polícia e nada”, descreve.

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