Alunos do Colégio Estadual Antônio Francisco Lisboa, de Sarandi, têm relatado nas redes sociais a falta de merenda oferecida durante os períodos letivos.
Em uma postagem realizada em uma rede social, uma aluna da instituição pública de ensino afirma que os estudantes têm se alimentado de farofa, sopa e bolacha.
“[…] Nosso colégio não está recebendo merenda, falamos com a diretora, e ainda assim continuamos a base de farofa, sopa e bolacha. […]”, diz a aluna.
Ainda, a estudante reitera que muitos alunos precisam de uma alimentação de qualidade, que deveria ser ofertada pelo colégio.
“A galera do novo ensino médio tem 6 aulas, saímos quase 13:00 da tarde e o colégio simplesmente não tem comida, ninguém tá aguentando mais comer farofa pura. Muitas famílias levam os filhos para a escola exatamente para terem uma alimentação decente, para chegar lá e comer meia dúzia de bolacha?”, finaliza a estudante.
Desde 2008, o Paraná dispõe de uma Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), prevista na lei nº 15.791. Um dos pontos norteadores desta lei é a “promoção da saúde, da nutrição e da alimentação da população, incluindo-se grupos populacionais específicos e populações em situação de vulnerabilidade social”.
Depois da polêmica envolvendo a alimentação oferecida na instituição, uma publicação no Facebook do colégio compartilhou a merenda do dia, referente à quarta-feira, 9. Veja a seguir.
Em nota enviada ao GMC Online, a Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná (Seed/PR) informou que não houve falta de merenda no colégio e que a falta de arroz se dá por conta do atraso da entrega do item, ocasionado pelos bloqueios nas rodovias estaduais e federais.
“A Seed-PR esclarece que não houve falta de merenda na escola, mas falta de um item (arroz), transportado com atraso devido aos bloqueios nas rodovias. A previsão é que a nova remessa de arroz chegue na próxima segunda-feira. Enquanto isso, a escola está preparando refeições com diversas outras opções de alimentos, como carne e macarrão.”
O GMC Online também entrou em contato com a direção do Colégio Estadual Antônio Francisco Lisboa e com o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá aguarda e retorno das entidades.