Após 7 casos no estado, Paraná reconhece emergência para gripe aviária


Por Letícia Tristão/CBN Maringá
Imagem ilustrativa/Foto: Agência Brasil

Após sete casos confirmados no estado, o Governo do Paraná reconheceu emergência para gripe aviária decretou estado de emergência zoosanitária pelo prazo de 180 dias. Os casos foram registrados no litoral do estado.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a medida é protetiva e foi tomada como forma de agilizar a viabilização de recursos com o Governo Federal, em caso de emergência com relação à gripe aviária.

“Pela primeira vez na história foram detectados casos dessa enfermidade no Espirito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sete casos no litoral do Paraná. Por isso, já no dia 22 de maio o Ministério da Agricultura declarou situação de emergência para a enfermidade por 180 dias. Como medida facilitadora da ação técnica dos produtores rurais e por parte da autoridade sanitária do Paraná nós estamos decretando então esse estado de emergência como forma de mobilizar mais facilmente recursos para fazermos intervenções eficazes casos precisamos trabalhar na ocorrência na nossa atividade comercial”, explica.

Segundo o Governo do Estado, em maio, o Ministério da Agricultura e Pecuária já havia decretado estado de emergência no país e havia orientado que decretos semelhantes fossem assinados pelos estados.

O Paraná tem 19 mil granjas produtoras de frango de corte, de recria e de ovos. A influenza aviária é uma doença com distribuição global e de ciclos pandêmicos ao longo dos anos, o que pode causar consequências sérias no comércio internacional de produtos avícolas.

O primeiro caso no Brasil foi confirmado em 15 de maio de 2023, em aves silvestres, o que não afeta a condição de país livre da doença em relação ao comércio.

No Paraná,o primeiro caso foi registrado em 21 de junho. Segundo o Governo do Estado, a Adapar fez quase 800 fiscalizações na região do Litoral, onde foram registrados os sete casos em aves silvestres migratórias. De acordo com o órgão fiscalizador, nessa região não há granja com produção comercial ou para reprodução.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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