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07 de dezembro de 2025

Após nascimento do filho, casal paranaense volta à Ucrânia


Por Redação GMC Online Publicado 02/10/2025 às 09h17
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Foto: Reprodução / Redes Sociais

Os paranaenses Gustavo Ostrowski, de 22 anos, e Adriane Marschall Pereira, de 21, retornaram à Ucrânia no último dia 27 de setembro, acompanhados do filho de três meses, nascido em Santa Helena, no oeste do Paraná.

O casal se conheceu em 2024, quando atuou como combatente voluntário no exército ucraniano. Eles permaneceram no país europeu de junho a dezembro daquele ano, período em que Adriane engravidou. Em janeiro de 2025, vieram ao Brasil para se preparar para a chegada do bebê, que nasceu em julho.

Quase três meses após o parto, decidiram voltar à Ucrânia. Desta vez, apenas Gustavo vai se voluntariar novamente, mas não para a linha de frente. Ele afirma que foi convidado a integrar operações com drones e pode atuar também no treinamento de soldados.

“Ele não vai mais para o front. Pode se tornar comandante ou tocar o treinamento do pessoal, porque já é veterano”, explicou Adriane.

Segundo Gustavo, as missões devem ocorrer em diferentes regiões do país, mas ainda não há previsão de permanência. “Sinto saudades da guerra, quero voltar para as missões. Vai ser uma experiência nova”, disse.

O casal estabeleceu que Adriane e o bebê vão morar em uma cidade considerada segura, distante das zonas de combate. O reencontro com Gustavo ocorrerá nas folgas. “Quero criar meu filho em algum lugar tranquilo enquanto o Gustavo participa das missões”, contou Adriane.

Natural de Santa Helena, Gustavo se voluntariou para a guerra em janeiro de 2024. Seis meses depois, Adriane, de Santa Tereza do Oeste, decidiu viajar para encontrá-lo e também se alistou, apesar de não ter experiência em conflitos.

Pouco antes de ser enviada para o front, descobriu a gravidez e passou a atuar como intérprete para famílias de soldados, até o casal retornar ao Brasil em janeiro de 2025. Eles permaneceram em Cascavel até a recente viagem de volta à Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores reforça que não recomenda a participação de brasileiros em forças militares estrangeiras e alerta para os riscos. A pasta afirma que a assistência consular é limitada nesses casos.

As informações são do TNOnline

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