Medidas para evitar mortes de abelhas causadas por agrotóxicos são discutidas em audiência pública. O encontro ocorreu em Paraíso do Norte e foi promovido pelo Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema), vinculado ao Ministério Público do Paraná.
O objetivo da audiência foi discutir sobre o número elevado de mortes de abelhas causadas pela aplicação irregular de agrotóxicos, observado em diversas regiões do Paraná. Cerca de 120 pessoas participaram do encontro.
Atualmente, existem algumas leis que regulam o uso de agrotóxicos e preveem responsabilização administrativa, civil e criminal em casos de irregularidades, como explica a Promotora de Justiça Rosana Araújo de Sá Ribeiro, que esteve presente no evento.
“A abelha é um ser essencial à vida. Sem abelha, não há vida no planeta, então é importantíssimo a preservação das abelhas no sentido do sistema, da vida de todo ser vivo no planeta. A questão que nós estamos constatando aqui não só na região de Campo Mourão, mas em todo o Paraná, Brasil e no mundo, é a grande mortandade de abelhas provocada pela aplicação indevida de agrotóxico”, disse.
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