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13 de dezembro de 2025

Bombeiros têm dificuldade para delimitar área de busca no Rio Ivaí; 6 pessoas seguem desaparecidas


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 20/07/2021 às 15h28 Atualizado 20/10/2022 às 12h13
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Foto: Reprodução/TNOnline

As buscas pelos desaparecidos no Rio Ivaí agora contam com reforço de equipe especializada, mas as equipes ainda enfrentam problemas, principalmente, para delimitar a área de busca. O acidente com o barco onde as vítimas estavam foi no último domingo, 18. Nove pessoas que passavam o dia numa chácara em São João do Ivaí, para comemorar um aniversário, saíram para um passeio de barco. A embarcação foi arrastada pela correnteza e virou num salto conhecido como Salto dos 3 Poços.

Uma família conseguiu se salvar: pai, mãe e o filho do casal, uma criança que se segurou à mãe. Mas seis pessoas seguem desaparecidas.

O trabalho de buscas é complexo porque os socorristas não têm uma região delimitada. Os sobreviventes, em estado de choque, não conseguiram precisar em que ponto as vítimas afundaram. O tenente Rafael Blasques, do Corpo de Bombeiros de Ivaiporã, explica que no ponto em que os socorristas estão o rio é bem largo.

“A nossa maior dificuldade agora no momento é a questão da área de busca em si, o Rio Ivaí nesse pedaço que eles estão é um rio bem largo e tem uma extensão bem grande, então a área de busca não está bem delimitada, porque nós sabemos mais ou menos onde as vítimas caíram, onde o barco virou, mas onde elas podem estar, é que é o mais difícil. Então as nossas buscas elas têm se concentrado em passar pelo rio com os barcos e andando pelas margens e verificando todos os locais onde possam estar essas vítimas”, explica Rafael.

Mas o reforço é grande, desde pescadores até equipes da Marinha e do Grupamento Aéreo de Londrina. E nesta terça-feira, 20, chegam as equipes do Grupamento de Operações de Socorro Tático (Gost) do Corpo de Bombeiros, de Curitiba. Uma das características do Gost são as roupas especiais para mergulhos em águas frias.

“Eles são militares que são designados para fazerem essas missões de busca e salvamento pelo estado inteiro, são militares que têm um treinamento a mais e que têm um equipamento diferente do que nós temos na região”, esclarece o tenente.

Entre os desaparecidos estão um homem de Maringá e dois filhos dele, de 9 e 4 anos de idade.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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