Casos e mortes por síndromes respiratórias graves aumentam no Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta quarta-feira, 25, um novo Informe Epidemiológico que aponta aumento nos casos e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. O número de hospitalizações chegou a 14.636 entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025, um crescimento de 9% em relação ao boletim anterior. O total de óbitos subiu para 741, alta de 8% em uma semana.
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Entre os casos confirmados, 1.974 foram causados por Influenza, 570 por Covid-19, 3.611 por outros vírus respiratórios, e 5.587 permanecem classificados como SRAG não especificada. Há ainda 65 casos por outros agentes etiológicos e 2.829 em investigação.

Em relação às mortes, 194 foram provocadas por Influenza (26,2%), 83 por Covid-19 (11%) e 78 por outros vírus respiratórios (10,5%). Outros 355 óbitos (48%) continuam sem agente identificado e estão como SRAG não especificada. Há ainda 14 mortes em investigação e outras 355 relacionadas a causas não respiratórias.
O boletim também monitora os casos de Síndrome Gripal (SG), que são acompanhados por amostragem: foram registrados 1.546 casos neste período.
A faixa etária mais vulnerável continua sendo a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Entre os 14.636 casos de SRAG por vírus respiratórios, 5.573 apresentavam comorbidades ou outros fatores de risco. Entre os 741 mortos, 338 estavam nesse grupo.
Os dados também mostram um baixo índice de vacinação entre os internados com fatores de risco: 4.430 pessoas (79,5%) não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 275 (81,4%) também não estavam vacinados.
Os principais sintomas associados às SRAGs incluem febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar, dor no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% e coloração azulada dos lábios ou rosto (cianose).
Segundo a Sesa, os vírus que mais circulam no Paraná atualmente são o Influenza, o SARS-CoV-2 (Covid-19), o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus.