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16 de outubro de 2024

Cidade de 8,5 mil habitantes entra na lista das que faturaram mais de R$ 1 bilhão com agronegócio no Paraná


Por Redação GMC Online Publicado 16/10/2024 às 16h29
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A pequena cidade de Nova Santa Rosa, localizada na região Oeste do Paraná, é a mais nova integrante do grupo de municípios que faturaram mais de R$ 1 bilhão com o agronegócio em 2023. Com uma população estimada de 8.535 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2024, e uma área de 204,665 km², o município registrou um Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de R$ 1,01 bilhão, conforme o relatório final do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab).

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Foto: Divulgação/Prefeitura de Nova Santa Rosa

Este crescimento expressivo no VBP coloca Nova Santa Rosa ao lado de outros quatro municípios, que também inressaram na lista dos “bilionários do agro”, caso de Corbélia (R$ 1,05 bilhão), Chopinzinho (R$ 1,05 bilhão), Ortigueira (R$ 1,02 bilhão) e São Mateus do Sul (R$ 1,01 bilhão), que também entraram na lista dos bilionários em 2023.

O desempenho de Nova Santa Rosa foi impulsionado principalmente pela produção de suínos, que sozinha gerou R$ 355,77 milhões. Outras produções relevantes foram o frango de corte, com R$ 179,16 milhões, e o pescado de água doce (R$ 95,93 milhões), que inclusive registrou aumento de 41% no rendimento comparativamente a 2022, quando rendeu R$ 68,23 milhões.

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O desempenho de Nova Santa Rosa no agronegócio foi impulsionado principalmente pela produção de suínos, que sozinha gerou R$ 355,77 milhões. Foto: Ari Dias/Ilustrativa/AEN

Embora novos municípios tenham se juntado ao grupo de bilionários, alguns municípios que estavam na lista em anos anteriores não atingiram a marca de R$ 1 bilhão em 2023. Entre eles estão Candói (R$ 992,43 milhões), Pato Branco (R$ 905,38 milhões), General Carneiro (R$ 886,26 milhões) e Mangueirinha (R$ 840,89 milhões), que enfrentaram redução no faturamento devido a diferentes fatores, como condições climáticas adversas e desafios no mercado de insumos.

Veja detalhes da produção rural de Nova Santa Rosa

Paraná é destaque nacional no agronegócio

No cenário estadual, o Paraná se consolidou como um dos principais produtores agropecuários do Brasil. Em 2023, o VBP total do estado alcançou a marca de R$ 198,02 bilhões, o maior valor da história. O agronegócio paranaense se destaca em diversas frentes, como a produção de grãos, carnes e outros produtos agroindustriais. O estado agora conta com 35 municípios que superaram a barreira do bilhão em faturamento agropecuário, reforçando sua importância no setor nacional – veja a lista completa no fim da reportagem.

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Colheita de soja na região de Guarapuava. Foto: Jonathan Campos / AEN

O VBP é um indicador que reflete o desempenho das atividades agrícolas e pecuárias. Ele é calculado anualmente com base na produção agropecuária de cada município e nos preços pagos aos produtores no Paraná. O índice abrange diversos setores do agronegócio, como agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal, horticultura, fruticultura, plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, além da pesca.

Além de trazer informações detalhadas sobre a produção agropecuária em todos os municípios do estado, o VBP também integra o Fundo de Participação dos Municípios. Ele representa 8% do cálculo usado para definir o índice final aplicado sobre a arrecadação do ICMS, o que determina a cota-parte destinada a cada município.

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Plantação de trigo, região de Tibagi. Foto: Gilson Abreu/AEN

Veja os 35 municípios paranaenses na lista dos ‘bilionários do agro’

  • Toledo: R$ 4.592.013.664,21
  • Castro: R$ 3.907.757.408,25
  • Cascavel: R$ 3.810.423.495,67
  • Santa Helena: R$ 2.508.356.885,13
  • Guarapuava: R$ 2.477.491.080,79
  • Marechal Cândido Rondon: R$ 2.244.185.087,82
  • Carambeí: R$ 2.299.037.139,49
  • Dois Vizinhos: R$ 2.067.701.541,70
  • Assis Chateaubriand: R$ 2.046.357.891,30
  • Palotina: R$ 1.833.601.497,63
  • Tibagi: R$ 1.843.662.763,82
  • Francisco Beltrão: R$ 1.763.094.847,39
  • São Miguel do Iguaçu: R$ 1.698.947.011,55
  • Nova Aurora: R$ 1.637.901.650,57
  • Piraí do Sul: R$ 1.612.885.370,67
  • Palmeira: R$ 1.513.748.531,93
  • Lapa: R$ 1.459.721.276,66
  • Londrina: R$ 1.405.828.028,71
  • Arapoti: R$ 1.402.998.792,12
  • Ubiratã: R$ 1.367.101.682,03
  • Prudentópolis: R$ 1.325.216.763,93
  • Cianorte: R$ 1.280.682.024,85
  • Ponta Grossa: R$ 1.238.133.420,07
  • Astorga: R$ 1.133.997.513,52
  • Cafelândia: R$ 1.137.959.572,82
  • Missal: R$ 1.099.130.140,22
  • Pitanga: R$ 1.089.642.291,53
  • Medianeira: R$ 1.088.188.325,87
  • Pinhão: R$ 1.054.919.987,18
  • Corbélia: R$ 1.051.552.415,29
  • Chopinzinho: R$ 1.048.349.134,02
  • Ortigueira: R$ 1.023.303.060,40
  • Nova Santa Rosa: R$ 1.014.952.667,93
  • São Mateus do Sul: R$ 1.013.883.803,24
  • Irati: R$ 1.009.681.247,58

Com informações da AEN

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