03 de julho de 2025

Colégio cívico-militar é aprovado em três escolas de Maringá; uma reprovou


Por Fábio Guillen Publicado 31/10/2020 às 11h30 Atualizado 26/02/2023 às 02h56
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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O modelo de escola cívico-militar foi aprovado em 163 das 217 escolas do Paraná até o momento. O balanço parcial foi divulgado pelo Governo do Estado na manhã deste sábado, 31. Outras 54 escolas continuam a votação na manhã deste sábado e também após o feriado.

Segundo o Núcleo Regional de Educação, três colégios de Maringá aprovam conversão para cívico-militar. Das cinco escolas que foram selecionadas para se transformar em colégios cívico-militares na cidade, uma ainda está realizando consulta pública e uma reprovou a mudança. 

Em Maringá e região a comunidade escolar decidiu pela aprovação do novo modelo nas seguintes escolas:

Serafim França, em Astorga

Cecília Meireles, em Colorado

Vicente Pallotti, em Mandaguari

Alberto Jackson Byington Júnior, em Maringá

Ipiranga, em  Maringá

Vinícius de Moraes, em  Maringá

Cora Coralina, em Sarandi

Pedro Viriato Parigot de Souza, em Marialva.

A votação será retomada nas escolas: Thomas Edison, em Maringá, Colégio Independência, em Sarandi e Colégio Vercindes, em  Paiçandu. O Colégio Brasílio Itiberê, em Maringá,  não aprovou a conversão.

A estimativa da equipe da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que coordena a consulta, é que mais 28 escolas, das 54 que ainda estão fazendo consulta, possam atingir o quórum. As demais terão um tempo maior para finalizar o processo na próxima semana.

O balanço divulgado no final da tarde aponta que mais de 72 mil pais, estudantes, funcionários de escola e professores já registraram a opinião sobre a proposta de alterar o modelo de escolas.

No total, 217 instituições de ensino, em 117 municípios do Paraná, estão com processo de consulta pública aberto para que a comunidade escolar vote.

A votação continua neste sábado, das 8 às 12 horas, nas escolas em que o quórum absoluto não tenha sido alcançado ainda. E retoma depois do feriado, com horário das 8h às 20h. O projeto, que criou o modelo Cívico-Militar e a consulta pública, permite a extensão da votação até atingir o quórum necessário.

Aprovação precisa de mais de 50% de pessoas aptas para votar 

Para que a implementação seja efetivada, é preciso que mais de 50% das pessoas aptas a votar na escola participem da consulta e que a maioria simples dos votantes (50% e mais um voto) seja favorável ao programa — o maior do país na área, com investimento de cerca de R$ 80 milhões, direcionado a 129 mil alunos. Nos colégios onde a migração for aprovada, haverá implementação da modalidade cívico-militar em 2021.

As escolas contarão com aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, permitindo aos estudantes que aprendam sobre leis, Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania. No Ensino Médio, haverá, ainda, a adição da disciplina de Educação Financeira.

Além de questões curriculares, outra mudança trazida pela nova modalidade de ensino — que será aplicada em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio — é a gestão compartilhada entre civis e militares.

O diretor-geral e o diretor-auxiliar permanecem sendo civis e as aulas continuam sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto o diretor cívico-militar será responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá, também, de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.

Professores e estudantes fazem protesto em Maringá 

Professores, estudantes e servidores de escolas estaduais de Maringá e região fizeram um manifesto esta semana na frente do Núcleo Regional de Educação, em Maringá. Dentre outras reivindicações, eles alegam que o modelo deveria ter  sido discutido antes com a comunidade para depois entrar em votação. 

Outra preocupação dos professores é com os estudantes que dependem de estudar no período da noite, que segundo eles, seriam excluídos nesse modelo. Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) entraram com um pedido de liminar para tentar impedir o processo.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

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