Como devem ser sepultadas as vítimas da explosão em fábrica no Paraná: ‘Respeitar e acolher muito’
A explosão que destruiu uma fábrica de explosivos na Região Metropolitana de Curitiba, na última terça-feira, 12, deixou nove mortos e gerou comoção entre familiares, amigos e toda a comunidade. A força do impacto foi tamanha que, segundo o Corpo de Bombeiros e a Polícia Científica do Paraná, não foi possível localizar corpos inteiros das vítimas — apenas fragmentos humanos foram encontrados nos escombros.
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Diante da gravidade da situação, surgem dúvidas sobre como será feito o sepultamento dessas vítimas. De acordo com a Polícia Científica, cada conjunto de fragmentos identificados de uma mesma pessoa passa a ser considerado, tecnicamente, um cadáver completo, e o procedimento de liberação segue os trâmites padrão, com encaminhamento a uma funerária, caso a família autorize.

388 fragmentos e protocolos internacionais
Um levantamento divulgado na quinta-feira (14) pela Polícia Científica apontou a localização de 388 fragmentos corporais, todos coletados com rigor técnico. Cada vestígio é identificado com triângulos de acrílico ou bandeirolas numeradas, seguindo os protocolos do sistema internacional de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI).
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Segundo Jerry Cristian Gandin, perito criminal, os fragmentos são processados de forma criteriosa. “A gente considera um conjunto de fragmentos do corpo como um cadáver completo. Daí isso é direcionado aos familiares. Em geral, é entregue aos familiares e é feito o sepultamento normal”, explica.
Urnas menores e acolhimento às famílias
O processo de sepultamento em casos como esse envolve aspectos tanto técnicos quanto emocionais. Gustavo Campos, diretor de operações do Grupo Luto Curitiba — responsável por três funerárias na Grande Curitiba —, explica que o atendimento às famílias é feito com extremo cuidado.
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