13 de junho de 2025

Conheça o jato avaliado em R$ 11 milhões, que foi apreendido no Aeroporto de Toledo


Por Redação GMC Online Publicado 21/01/2024 às 08h45
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Foto: Catve.com

Um jato avaliado em R$ 11 milhões foi apreendido no Aeroporto de Toledo, no oeste do Paraná, na manhã de quarta-feira, 17. A aeronave Hawker 400A é um modelo de avião executivo de médio porte e fabricado pela Hawker Beechcraft, empresa americana do setor aeronáutico. O jato é propício para viagens curtas de até 2.778 km, com capacidade para transportar seis passageiros e dois pilotos.

Veja algumas informações básicas sobre esse modelo:

  1. Fabricante: O Hawker Beechcraft 400A é fabricado pela Hawker Beechcraft Corporation, uma empresa de aviação com sede nos Estados Unidos.
  2. Tipo de Aeronave: É classificado como um avião executivo leve bimotor. Sua configuração de asas e motores o torna adequado para operações em aeroportos menores e pistas mais curtas.
  3. Capacidade: O avião é projetado para transportar um pequeno número de passageiros em um ambiente de luxo e conforto. Geralmente, tem capacidade para cerca de 6 a 8 pessoas, entre passageiros e tripulantes.
  4. Desempenho: O Hawker Beechcraft 400A é conhecido por sua boa performance, com uma velocidade de cruzeiro considerável e alcance para um avião dessa classe.
  5. Motores: É equipado com dois motores turbofan Pratt & Whitney Canada JT15D-5.
  6. História: O Hawker Beechcraft 400A é uma evolução do Beechjet 400, que foi introduzido nos anos 1980. O 400A trouxe melhorias em termos de aviônicos, motores e outras características de desempenho.
  7. Aviônicos: O avião é geralmente equipado com sistemas avançados de aviônicos para navegação e comunicação, tornando-o adequado para voos executivos de curta e média distância.
  8. Variantes: Além do Hawker Beechcraft 400A, a família Beechjet/Hawker 400 inclui outras variantes, como o Hawker 400XP, que é uma versão mais recente e aprimorada.

A investigação

O mandado de busca e apreensão havia sido expedido pela Justiça de Alagoas. O cumprimento foi realizado por oficial de justiça com apoio da Polícia Militar. A apreensão ocorreu devido aos impostos não pagos pelo antigo proprietário. 

Por conta das dívidas, a Justiça bloqueou a aeronave. No local, também foram realizadas busca de documentos para esclarecer a situação atual do veículo. Conforme apurado, o proprietário é uma empresa do ramo de energia renovável, de Santa Catarina, que tem débitos com a Receita Federal. 

A investigação é do Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate a Sonegação Fiscal de Lavagem de Bens (Gaesf), cumpriu, na manhã de quarta-feira, 17, dois mandados de busca, apreensão e sequestro de aeronave e bens nos estados de Santa Catarina e Paraná.

As medidas cautelares foram expedidas pela 17a Vara Criminal da Capital (Combate ao crime organizado em Maceió) e foram executadas em parceria com os Ministérios Públicos e as Polícias Militares daqueles dois estados e das Secretarias de Estado da Fazenda e da Segurança Pública e das Polícias Civil e Militar de Alagoas.

Em novembro do ano passado, 23 integrantes de uma organização criminosa (Orcrim) foram denunciados pelo Gaesf pelos crimes de fraudes societárias, falsidade ideológica, lavagem de bens e emissão de notas fiscais inidôneas, tendo causado um prejuízo de R$ 37 milhões aos cofres de Alagoas e São Paulo.

Depois do ajuizamento dessa ação penal, fruto da operação Polímero (deflagrada contra pessoas físicas e jurídicas ligadas ao setor de plásticos), as investigações identificaram novos desdobramentos criminosos, o que levou o Ministério Público a requerer um novo bloqueio de R$ 27 milhões, além do sequestro de um jato executivo Raytheon Aircraf, modelo 400A, avaliado em R$ 11 milhões.

Como a aeronave, aprendida no Paraná, ficará apreendida, o Gaesf requereu à Justiça a cessão do referido avião para uso oficial da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Saúde de Alagoas para fins de atendimento dos interesses da população carente.

A Orcrim emitiu 1.644 notas fiscais ideologicamente falsas que somaram quase R$ 221 milhões, o que terminou por causar vultoso prejuízo ao Estado de Alagoas. De acordo com o Gaesf, as fraudes aconteceram por meio da criação de 16 empresas de fachada e/ou pessoas jurídicas inexistentes, utilização de “laranjas” e avatares e simulação de venda de produtos utilizando as notas fraudulentas que foram distribuídas para 40 empresas paulistas.

Veja:

Foto: Catve.com

As informações são da  Catve.

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