Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

14 de dezembro de 2025

Delegado é alvo de injúria racial durante ação policial no Paraná


Por Redação GMC Online Publicado 15/02/2024 às 08h42
Ouvir: 00:00
image-44-4
Foto: Reprodução/RPC

O delegado de Foz do Iguaçu, Rodrigo Souza, sofreu injúria racial ao verificar denúncia de abuso contra criança de 5 anos na avenida Brasil. A situação aconteceu na terça-feira, 13.

Em depoimento, Rodrigo Silva de Souza explica que recebeu denúncia sobre um possível abuso contra uma criança em um conjunto de quitinetes.

Após falar com a denunciante, eles se dirigiram até o local. Ao chegar o imóvel, a senhora que atendeu o policial e ficou com a porta entreaberta.

Segundo o depoimento, no primeiro momento, ele percebeu que a menina, a mulher e o pai estavam sem roupas. Neste momento ele pediu para que se vestissem para que fossem conduzidos à delegacia.

A mulher tentou fechar a porta, ele impediu e ela, na sequência, fechou. Segundo o delegado o homem disse que ele não era policial.

“O cara lá de dentro ‘não, é bandido. Você é bandido.’ Aí ele abriu voltou, saiu e disse ‘Você não tem cara de policial, você é bandido. Olha sua cor, sua tatuagem, você é vagabundo, você vai se ver comigo. Eu sou militar, conheço muita gente na polícia'”, contou o delegado.

Como estava sozinho, ele pediu reforço à Polícia Militar para conduzir os envolvidos à delegacia. Foi registrado o boletim pelos crimes de ameaças, desacatado e também da injúria racial.

O homem foi preso encaminhado à Cadeia Pública Laudemir Neves.

O delegado comenta que essa é a segunda vez que uma situação de injúria contra ele acontece na cidade.

“Toda vez que tiver eu vou fazer o flagrante, eu não deixo passar. E nessa situação tinham duas testemunhas, uma vizinha que estava no corredor e a senhora que denunciou. Então elas ouviram muito bem o que foi feito”, afirmou.

No local, a mulher que estava no interior da quitinete caluniou uma testemunha.

Já com relação a criança, foi acionado o Conselho Tutelar para quem foi entregue a menina. Eles devem tomar as providências para apurar o eventual abuso.

O caso será investigado.

Assista ao vídeo:

As informações são da Catve.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação