A empresária Joselene Emer mobilizou uma verdadeira operação logística para resgatar uma seringueira centenária que fazia parte da memória afetiva da sua família e de muitos moradores de Apucarana, no norte do Paraná. A árvore, que por décadas foi um símbolo no Cemitério Municipal da cidade, caiu por falta de manutenção e estava sendo cortada para virar lenha. Foi então que Joselene decidiu agir.
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“Eu não suportava a ideia de ver ela sendo descartada. Aquela árvore fazia parte da nossa história”, conta. Sem apoio público, a empresária bancou sozinha a operação de resgate. Foram contratados dois guindastes, um caminhão e uma escavadeira para transportar os 25 mil quilos de tronco e raízes da árvore até a chácara da família.
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A ação improvisada, mas planejada com muito empenho, custou cerca de R$ 10 mil. “Todo mundo achou que eu fosse apenas deixá-la lá, caída. Mas minha ideia era replantar, dar uma nova chance para ela”, relata Joselene.
E deu certo. Rebatizada de Esperança, a árvore foi cuidadosamente plantada em solo fértil e irrigado. Agora, com raízes que chegam a quatro metros de profundidade, ela começou a brotar novamente. Pequenos rebentos nascem dos tocos podados, sinalizando vida nova.
Durante décadas, a seringueira foi uma referência para quem visitava o cemitério: sua sombra servia de abrigo para visitantes, e suas raízes viraram playground improvisado para crianças. “É como se ela abraçasse quem se aproximasse”, lembra Joselene, emocionada.