O empresário Renato de Oliveira Xavier, de 39 anos, que está desaparecido desde a última segunda-feira, 13, quando fez o último contato com a família, deixou uma carta para a esposa explicando o motivo pelo qual decidiu ir embora.
Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira, 17, a Polícia Civil de Pérola informou que o homem alegou que estaria indo embora por questões financeiras. Ele próprio realizou o saque de R$ 1.300 que havia sido transferido via Pix pela sogra por volta das 17h, em uma agência da Caixa Econômica, em Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações seguem sendo realizadas, no entanto, não há, até o momento, nenhum indício da existência de crime, já que, ao que tudo indica, ele deixou a cidade por vontade própria.
Nesta quinta-feira, 16, em conversa com OBemdito, a mãe do empresário, Eurides de Oliveira Xavier, de 74 anos, disse que estava angustiada pela falta de notícias do filho. Além disso, desde o desaparecimento do empresário, não consegue mais dormir nem comer. “Não estou bem, porque não tenho notícias dele. É muito angustiante”, afirmou.
Conforme ela, o filho sempre foi muito reservado e não costuma compartilhar detalhes de sua vida. “Renato é uma pessoa muito fechada, não sei de nenhum problema dele, nunca chegou nada para nós, nunca reclamou de nada”, declarou.
O empresário saiu de casa na segunda-feira por volta das 13h. Duas horas mais tarde fez o último contato com a esposa e disse que estaria em Umuarama. No entanto, imagens de câmeras de segurança do pátio da prefeitura de Pérola mostraram que o carro que Renato dirigia, uma Fiat/Estrada branca, havia seguido no sentido Pérola a Elisa por volta das 13h49, ou seja, em direção ao Mato Grosso do Sul.
Depois de falar com a esposa, o empresário pediu uma transferência bancária para a sogra, e após sacar o dinheiro, não fez mais contato com a família. Além do desaparecimento de Renato, outra situação chamou a atenção da família: o telefone da esposa teria sido invadido e tido conversas e fotos apagadas.
As polícias civis de Pérola e de Umuarama seguem investigando o caso.
As informações são do O Bemdito.