Família de jovem que morreu após igreja desabar se despede em Londrina

Familiares e cerca de 20 amigos de Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, se reuniram em Londrina (PR) neste domingo, 9, para a cerimônia de despedida da jovem, que morreu após o desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como “igreja de ouro“, em Salvador (BA).
Giulia era natural de Ribeirão Preto (SP), mas tem família no norte paranaense. O translado do corpo foi feito por avião, que realizou voo de Salvador até Curitiba, e, depois, para Londrina. O corpo da jovem chegou a Londrina no início da noite de sábado, 8, para o velório.
Viaturas da Polícia Militar do Estado (PMPR) acompanharam a entrada no cemitério e crematório Parque das Allamandas. Duas salas foram separadas para o velório, que aconteceu até às 15 horas deste domingo (09). Apenas amigos e familiares foram permitidos entrar. O corpo da jovem foi cremado.
Desabamento de teto
Giulia estava visitando a “igreja de ouro”, no Centro Histórico de Salvador, quando foi atingida por parte do teto que desabou, na quarta-feira, 5. Além dela, outras cinco pessoas ficaram feridas.
Ela estava visitando a capital baiana com o namorado e um casal de amigos, quando o acidente aconteceu. Os dois homens não tiveram lesões, pois estavam em um espaço mais afastado do complexo religioso. A amiga, entretanto, sofreu um corte na testa e foi levada a um hospital.
Imagens feitas por testemunhas mostraram que o espaço onde os fiéis ficavam durante as missas foi coberto por destroços, principalmente da madeira que cobria o telhado.
A igreja, fundada no século XVIII, é considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo e enfrentava problemas estruturais há anos.
O desabamento será investigado pela Polícia Federal e pela Polícia Civil da Bahia.
