Tomiko Itooka recebeu um certificado do Guinness World Records (GWR) nesta segunda-feira, 16, como sendo pessoa viva mais velha do mundo. Nascida no Japão em 23 de maio de 1908, Tomiko completou, nesta segunda, 116 anos e 116 dias. Aqui no Brasil no outro lado do mundo, Sebastião Batista dos Santos não tem seu nome estampado em nenhum livro dos recordes, mas, os documentos comprovam: Nascido em 1902, o paranaense tem 122 anos.
Sebastião é uma figura conhecida em Coronel Vivida, cidade no sudoeste do Paraná com pouco mais de 23 mil habitantes. De acordo com sua certidão de nascimento, natural de Mangueirinha, nocentro-sul do Paraná, ele nasceu em 15 de março de 1902.
Veridiane dos Santos, de 30 anos, é neta de Sebastião e quem cuida dele no dia a dia. Ao GMC Online, ela explica que a família nunca chegou ir atrás para que que o avô – que ela considera como se fosse pai – fosse reconhecido pelo uinness World Records como o homem mais velho do mundo. “Futuramente, se alguém nos orientar, gostaríamos de ver essa questão”, revela.
Segredo da longevidade do paranaense de 122 anos
Víuvo e pai de 9 filhos, dois já falecidos, Sebastião sempre ganhou seu sustento na roça, trabalhando para os outros. Atualmente a rotina do centenário é acordar cedo e tomar café da manhã. “Durante o dia sua rotina é normal igual as outras. Ele gosta de comida forte, batata, mandioca, canjica, polenta e por aí vaí”. Ele gosta muito de tomar seu chimarrão”, conta a neta.
Outro costume de Sebastião é contar as histórias que viveu ao longo dos 122 anos. “Ele é um homem maravilhoso, gosta de contar suas histórias e tenho certeza que são verdadeiras”. Outro dom de Sebastião é a música – ele toca acordeon.
Além dessa rotina de homem simples e de bem com a vida, Sebastião não tem dúvida do principal fator para a longevidade. “O segredo é ter fé em Deus e ele sabe de tudo”, diz.
Centenários
Centenários representam uma fatia pequeníssima da população brasileira. São 37.814 pessoas (27.244 mulheres e 10.570 homens) que cruzaram a linha de um século de vida.
Os números na casa do milhar parecem modestos diante do total de 203.080.756 habitantes, mas, comparando as somas do Censo de 2010 e a contagem do Censo de 2022, o número de “superidosos” cresceu 66,7% (15.138 pessoas a mais). O dado é indicador da longevidade ascendente da população.
De acordo com o demógrafo Marcio Minamiguchi, do IBGE, esses números podem parecer “curiosidades estatísticas”, uma vez que “a probabilidade de chegar nessas idades extremas é pequena”.
Mas, na sua avaliação, o que é mais interessante é que “o fato de ter mais centenários está associado à possibilidade de ter um número maior de pessoas com seus 60, 70, 80 e 90 anos”.
Veja:
As informações são da Catve.