Uma loja de revenda de aparelhos celulares foi alvo de um incêndio criminoso na manhã desta terça-feira, 16, em Cianorte, cerca de 80 quilômetros de Maringá. Uma funcionária ficou ferida após sofrer queimaduras de primeiro e segundo graus nas mãos durante a tentativa de fuga do local.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado foi registrado como um princípio de incêndio. A informação inicial indicava que as funcionárias não conseguiam conter as chamas por falta de extintores. Uma equipe foi imediatamente deslocada até o endereço, mas ao chegar ao local constatou que se tratava de um incêndio provocado de forma intencional.
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Segundo a tenente Kássia Feitosa, oficial de área do Corpo de Bombeiros de Cianorte, um homem entrou na loja portando um galão de combustível, espalhou o líquido no interior do estabelecimento e ateou fogo. No momento em que as funcionárias tentaram sair às pressas, uma delas caiu e acabou apoiando as mãos em objetos que já estavam em chamas, sofrendo queimaduras nas palmas das mãos.
A vítima recebeu atendimento inicial no local e foi encaminhada por uma ambulância do SAMU para uma unidade de saúde. A ambulância do Corpo de Bombeiros estava em outra ocorrência no momento do incêndio.
A Polícia Militar também foi acionada e iniciou as investigações. Imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ajudaram na identificação do suspeito. Conforme relato das funcionárias, o homem seria um cliente insatisfeito com um produto adquirido na loja. Ele teria retornado anteriormente para reclamar e, na ocasião, chegou a ameaçar incendiar o local.
Ainda segundo os relatos, após atear fogo, o suspeito teria dito às funcionárias: “Vocês não acreditaram em mim?”, antes de fugir rindo. Ele não foi preso em flagrante, mas já foi identificado e segue sendo procurado pela polícia. Em nota, a operadora de telefonia TIM lamentou o ocorrido e informou que está prestando todo o suporte necessário à empresa parceira e colaborando com as investigações do caso. O incêndio foi rapidamente controlado pelos bombeiros e as causas seguem sendo apuradas pelas autoridades policiais
