‘Jiló do amor’ faz sucesso em Maringá e cidades da região; conheça a história por trás do doce inusitado


Por Thiago Danezi

O que começou como uma brincadeira virou sucesso nas feiras de Marialva, na região de Maringá. A confeiteira Ana Costa, conhecida pelo trabalho com doces há mais de 13 anos, resolveu atender ao pedido insistente do padre Almeida, da cidade, e criou uma receita inusitada: o “Jiló do Amor” ou conhecido também como “Bombom do Padre”.

Segundo Ana, a ideia surgiu quando o religioso viu na internet o doce feito com jiló em calda. Curioso, pediu que ela testasse a novidade. “Eu tentei fugir uns dias porque não sabia como ia fazer, mas não teve jeito. O padre estava com muita vontade de provar e, se desse errado, a cabeça ia pesar”, contou, entre risos, em entrevista ao GMC Online.

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O primeiro teste rendeu apenas quatro unidades, três para o padre e um para a confeiteira experimentar. Mas o sabor surpreendeu: “Ficou doce, gostoso, você só sente o amarguinho no final”, disse Ana. O sucesso foi imediato. O padre aprovou e logo comentou nas barracas da feira, despertando a curiosidade do público.

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Créditos: Arquivo Pessoal

No início, a confeiteira fez apenas 15 unidades. Hoje, menos de um mês depois, já produz entre 50 e 70 bombons por dia, todos vendidos rapidamente. “Claro que tem os que amam, os que querem conhecer e até os que não gostam. Mas é divertido, porque o boca a boca ainda funciona muito bem”, explicou.

Ana, que já havia conquistado clientes com o tradicional ‘Morango do Amor’, agora aposta também nas compotas de jiló doce. “Ele lembra o figo, muita gente até confunde. Eu mesma não como figo, mas o jiló eu comi e gostei”, contou.

A confeiteira atende nas feiras do produtor de Marialva às segundas e quintas-feiras, além de realizar entregas nas cidades vizinhas, como Sarandi, Maringá e Mandaguari.

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