Muros de Cascavel acordaram com um novo tipo de “arte urbana” nesta manhã, e não estamos falando de grafites bem elaborados ou mensagens de cunho social. Não. O local foi tomado por um mural de ameaças tão explícitas e diretas que fariam até o roteiro de um filme policial parecer amador.
As mensagens – pintadas com letras garrafais e uma criatividade digna de um enredo de novela – acusam um suposto “João” de ser um “talarico” e prometem um destino, no mínimo, desconfortável para o indivíduo. Algumas das frases, que provavelmente não passarão no horário nobre, incluem:
- “Sei onde você mora, sei onde trabalha”;
- “João talarico ratão vai morrer fdp”;
- “Vou comer seu c* depois te matar”;
- To te cuidando faz tempo;
- E, claro, a palavra-símbolo de toda a confusão: “talarico”.
Mas, afinal, quem é o João?
Até o momento, João não foi localizado (e, sinceramente, nem deve querer ser). Embora não haja informações oficiais sobre o que este misterioso indivíduo possa ter feito, o uso insistente do termo “talarico” sugere que o motivo das ameaças tem raízes profundas em algum triângulo amoroso. A gíria, bastante popular, é usada para descrever alguém que se envolve com a pessoa de um amigo ou conhecido – o que, aparentemente, é uma ofensa imperdoável para o autor (ou autores) da arte intimidatória.
Pixação ou aviso público?
Enquanto as redes sociais de Cascavel fervem com memes e teorias sobre o que João pode ter feito, o caso deveria ser investigado como crime de ameaça. Esses atos não só configuram depredação do patrimônio público e privado, mas também podem ser classificados como coação, dependendo do contexto.
Por outro lado, “especialistas da internet” veem no episódio uma mistura de drama pessoal e a incapacidade de algumas pessoas lidarem com suas emoções sem transformar muros em diários abertos.
João, se cuida.
Seja lá quem for o talarico mais procurado de Cascavel, o recado foi dado. A recomendação, no entanto, é clara: que o João, assim como seus possíveis aliados, fiquem atentos. Afinal, quem avisa nos muros…
E, claro, fica a lição para todos: antes de qualquer desentendimento amoroso, talvez seja melhor resolver as coisas com diálogo – e deixar a tinta spray para fins mais nobres.
As informações são da CGN.