Nesta quinta-feira, 12, a Justiça Tailandesa anunciou a condenação de Mary Hellen Coelho, de 22 anos, que foi presa no Aeroporto de Bangkok em fevereiro por tráfico de cocaína, a 9 anos e 6 meses de prisão. Ela é uma dos três brasileiros que partiram de Curitiba, rumo ao país asiático.
E entre os jovens também estava Jordi Vilsinski Beffa, de 24 anos, que é morador de Apucarana. Ele foi preso no dia 14 de fevereiro, ao tentar entrar na capital tailandesa com 6,5 quilos de cocaína, divididos em duas malas. Na última quinta-feira, 5, ele conseguiu fazer o seu primeiro contato com a família, em uma ligação de cerca de 5 minutos de duração, onde pediu perdão aos pais.
O paranaense deverá ser o próximo brasileiro a ser julgado pelo crime. Procurada pela reportagem, a defesa de Jordi informou que o julgamento deverá ocorrer na próxima terça-feira, 17. Segundo o advogado contratado pela família no Brasil, Petrônio Cardoso, a defesa trabalha com uma condenação de 5 a 10 anos de prisão. Eles não acreditam em uma condenação por pena de morte, como era previsto em crimes de tráfico de drogas na Tailândia há alguns anos.
“Nós acreditamos no descarte de uma pena capital, a chamada pena de morte, por que a Tailândia, a partir de 2016 avançou muito na questão das progressões das penas, na adequação das penas à proporção dos crimes cometidos. A pena de morte, hoje, na Tailândia ficou restrita aos crimes cometidos contra a família real ou nos tráficos de entorpecentes de LSD e Heroína”, disse o advogado.
Ainda de acordo com Cardoso, a família havia sido orientada a contratar um advogado tailandês para conduzir o caso. O país asiático não permite que advogados estrangeiros realizem a defesa de casos julgados por lá. Após o resultado do julgamento, a defesa passará a trabalhar pela extradição do jovem.
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