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16 de setembro de 2024

Jovem de Apucarana preso na Tailândia faz primeiro contato com a família


Por Victor Ramalho/CBN Maringá Publicado 05/05/2022 às 18h40 Atualizado 20/10/2022 às 20h57
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

O jovem Jordi Vilsinski Beffa, de 24 anos, morador de Apucarana, segue preso em um presídio na região metropolitana de Bangkok, na Tailândia, desde o dia 14 de janeiro. Ele foi detido após tentar entrar no país asiático com 6,5 quilos de cocaína, divididos em duas malas.

Na madrugada desta quinta-feira, 5, por volta das 4h no horário de Brasília, ele conseguiu fazer seu primeiro contato com a mãe, através de um telefonema, desde que foi preso no começo do ano. Conforme o advogado contratado pela família no Brasil, Petrônio Cardoso, na ligação Jordi pediu perdão aos pais e afirmou que, dentro das possibilidades, está sendo bem tratado no presídio.

“Exatamente na data de hoje, depois de quase noventa dias preso na Tailândia, o Jordi foi autorizado a fazer a primeira ligação para os pais dele. […] Ele pôde falar por 5 minutos com os pais dele”, disse Cardoso.

Ainda de acordo com Cardoso, o jovem também informou que, em breve, terá sua primeira audiência com um juiz tailandês, onde irá dar sua versão sobre o ocorrido. A Tailândia enfrentava até recentemente uma 5ª onda da Covid-19, o que restringiu alguns serviços.

“Além de pedir perdão para os pais, ele também fez alguns pedidos entre eles, para que fosse feito o contato com os advogados, pedindo uma série de documentos que nós já estamos providenciando os envios, até por que, segundo o Jordi nessa ligação, há a possibilidade de ele ser ouvido pelo juiz na próxima semana”, disse.

Também nesta quinta-feira, 4, a Polícia Federal (PF) prendeu em Curitiba uma mulher que é apontada como a responsável por aliciar dois outros brasileiros que também foram presos por tráfico internacional em Bangkok. A defesa de Jordi solicitou acesso ao inquérito policial para saber se a suspeita também tem relação com o jovem de Apucarana.

“Nós pedimos a nossa habilitação nesse projeto. […] Já estamos analisando o processo. […] Em um primeiro momento, o que nós vemos nesse procedimento que foi realizado em Curitiba, é uma afirmação de tudo aquilo o que nós vínhamos dizendo desde a prisão do Jordi. Aqui mesmo na CBN eu falei que o Jordi não era traficante, ele tinha sido cooptado pelo tráfico para trabalhar como mula e é o que traz hoje as informações da Polícia Federal”, disse o advogado.

Veja outras matérias na CBN Maringá. 

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