Justiça revoga prisão domiciliar de ex-policial bolsonarista que matou petista no Paraná
O desembargador Gamaliel Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), revogou a prisão domiciliar do ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado pelo homicídio de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu. O crime ocorreu em julho de 2022.
No mês passado, Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba, após ser considerado culpado por matar Arruda a tiros de revólver durante a festa de aniversário do guarda municipal.
Leia também: Cerveja salgada de Maringá é eleita a melhor do Brasil
No dia seguinte à condenação, Guaranho obteve um habeas corpus que lhe permitiu cumprir a pena em casa. A decisão foi tomada pelo mesmo desembargador de justiça Gamaliel Scaff, que acolheu os argumentos da defesa de que o ex-policial penal havia sido atingido por disparos durante o episódio e necessitava tratar as sequelas das lesões em casa.
Contudo, após recurso do Ministério Público, o magistrado reconsiderou sua posição. Scaff afirmou ter verificado que as necessidades médicas de Guaranho podem ser plenamente atendidas no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde ele deverá cumprir a pena.
Com informações do site Contra Ponto.
