Mãe de jovem estrangeira morta no PR pede ajuda para levar corpo de volta à África do Sul
A mãe de Anne Leigh McKenzie, jovem sul-africana de 27 anos assassinada em Curitiba, criou uma vaquinha online para tentar arrecadar recursos e levar o corpo da filha de volta para a África do Sul. A campanha foi lançada na plataforma BackaBuddy poucos dias após o crime, registrado como feminicídio seguido de suicídio, cometido por um homem com quem Anne havia se relacionado nos Estados Unidos.
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Em entrevista exclusiva à Banda B, Petro McKenzie, mãe de Anne, lamentou a morte da filha e explicou que a campanha busca arrecadar recursos para custear o traslado internacional, a documentação exigida e demais despesas ligadas ao funeral. O objetivo é reunir 120 mil rands sul-africanos, o equivalente a cerca de R$ 37 mil na cotação atual. Até o momento, a família conseguiu apenas 5% (R$ 1.950) da meta.
A repatriação do corpo de Anne Leigh McKenzie está sendo acompanhada pelo Consulado Geral da República da África do Sul, em São Paulo, com quem a Banda B tem mantido contato para obter informações sobre o processo. “Estamos prestando apoio e orientação à família no âmbito do nosso mandato, bem como em contato com as autoridades brasileiras para facilitar e transmitir os desejos da família em relação aos restos mortais da falecida”, disse o órgão à reportagem no último dia 24.
A jovem sul-africana Anne Leigh McKenzie, de 27 anos, foi morta com dois tiros na cabeça cerca de 24 horas após desembarcar no Brasil para reencontrar Ian Alexander Bruder Hay, estadunidense que vivia no País desde dezembro de 2024 e tirou a própria vida após o crime.
Segundo a delegada Magda Hofstaetter, o crime aconteceu na noite de 19 de julho, um sábado, dentro da cobertura onde havia alugado para ficar dois meses, no bairro Batel, área nobre da capital paranaense. A principal suspeita da polícia é que o caso se trata de um feminicídio seguido de suicídio.
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