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13 de dezembro de 2025

Melhores locais para pesca esportiva no Paraná fora do período de Piracema

Rios, represas e pesque-pagues voltam a movimentar o turismo e os amantes da pesca recreativa após o fim do defeso 2025/2026.


Por João Victor Guirado Publicado 08/11/2025 às 08h14
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O período de defeso da Piracema, ciclo de restrição à pesca de espécies nativas para preservar a reprodução natural dos peixes na bacia hidrográfica do Rio Paraná, começou em 1º de novembro de 2025, e segue até 28 de fevereiro de 2026.

A ação é normatizada pela Portaria IAT nº 377/2022 e fiscalizada pelo Instituto Água e Terra (IAT), com apoio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Durante esses quatro meses, a pesca de peixes nativos é proibida, com exceção de algumas modalidades permitidas e espécies exóticas.

Com o término da Piracema, a partir de 1º de março de 2026, os pescadores do Paraná poderão voltar às atividades e aproveitar os melhores pontos do estado para a pesca esportiva, respeitando as normas ambientais e os limites estabelecidos por lei.

1. Rio Paraná: o gigante das grandes capturas

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Rio Paraná. Crédito: Kiko Sierich/MTur

Um dos maiores rios da América do Sul, o Rio Paraná é referência nacional em pesca esportiva. Trechos próximos a Porto Rico, Santa Helena, Guaíra e Foz do Iguaçu são especialmente procurados por abrigarem espécies como dourado, pintado, pacu e jaú.

Além da emoção da pescaria, a região conta com estrutura turística completa, com guias, pousadas e embarcações voltadas exclusivamente ao público pescador.

2. Rio Ivaí: destino ideal para quem busca tranquilidade

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Rio Ivaí. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Rio Ivaí é um dos favoritos entre os pescadores do interior. Com águas mais calmas e menor movimentação turística, ele se destaca pela beleza natural e abundância de peixes de médio porte, como piau, curimba e mandi.

Municípios como Ivaiporã, Cruzeiro do Oeste e Doutor Camargo são pontos conhecidos para quem busca um contato mais autêntico com a natureza.

3. Reservatório de Itaipu: pesca e turismo lado a lado

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Reservatório de Itaipu. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional.

O lago formado pela Usina de Itaipu é outro destaque entre os praticantes de pesca esportiva. O reservatório, com mais de 170 km de extensão, é habitat de espécies como tilápia, tucunaré, corvina e traíra.

Em cidades como Santa Terezinha de Itaipu, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu, há pesqueiros e marinas que oferecem passeios, aluguel de barcos e infraestrutura completa para famílias.

4. Represa de Capivara: águas calmas e boa estrutura

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Tanques-rede montados no reservatório da hidrelétrica de Capivara. – Foto: MPA

Formada pelo Rio Paranapanema, na divisa entre Paraná e São Paulo, a Represa de Capivara é outro ponto de destaque. Com acesso fácil a partir de Sertaneja e Primeiro de Maio, o local é conhecido por suas águas claras e variedade de peixes como tucunaré, tilápia e traíra.

A região possui diversos pesque-pagues e pousadas especializadas, o que torna o destino ideal tanto para iniciantes quanto para pescadores experientes.

5. Pesque-pagues do litoral e do interior

Fora dos grandes rios, o Paraná também tem uma rede forte de pesque-pagues, muitos com sistema de “pesque e solte”, valorizando a preservação das espécies.

Regiões próximas a Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e Maringá concentram opções que combinam lazer, gastronomia e pesca controlada, uma alternativa segura para quem prefere evitar viagens longas ou não possui equipamentos profissionais.

Pescar com consciência é preservar o futuro

Mesmo após o fim da Piracema, os pescadores devem seguir as normas do IAT e do Ibama, que determinam tamanhos mínimos, cotas e modalidades permitidas.

A pesca esportiva no modelo “pesque e solte” é a forma mais sustentável de garantir a diversão sem comprometer o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos.

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