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22 de novembro de 2024

Menino que morreu após levar uma picada de abelha no Paraná já havia sido atacada por enxame no início do ano


Por Agência Estado Publicado 18/10/2024 às 08h01
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Foto: Reprodução

Um menino de 6 anos morreu após levar uma picada de abelha, no município paranaense de Sengés, na tarde de segunda-feira passada, dia 14. Ele sofreu um choque anafilático (o tipo mais grave de reação alérgica) quando o veneno da abelha entrou em seu organismo.

Segundo a Polícia Civil, Cristofer Yuri Silva de Melo estava no sítio de seu avô, para onde foi com a família no fim de semana para comemorar o Dia das Crianças, celebrado no sábado, 12. Por volta das 13h, a criança estava na cozinha quando levou a picada no pescoço.

Os familiares tiraram o ferrão da abelha e passaram álcool no local da ferida, mas o menino começou a ficar roxo.

A família cogitou levar Cristofer ao posto de saúde de Sengés, mas, segundo a mãe da criança, constatou que não havia médico no local. Decidiram então ir para o Hospital Municipal Carolina Lupion, em Jaguariaíva, a cerca de 50 km do sítio.

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Foto: Reprodução

Durante o trajeto, quando conseguiram sinal de celular, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que por sua vez pediu apoio ao Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate).

Os socorristas encontraram a família durante o trajeto e constataram que a criança estava sofrendo parada cardiorrespiratória. Eles tentaram reanimá-lo, mas Cristofer morreu durante o trajeto.

A família relatou à polícia que no início do ano Cristofer já havia sido atacado por abelhas – naquele caso, por um enxame, e chegou a levar picadas de mais de dez insetos. Ele teve inchaço temporário, mas foi medicado com antialérgico e se recuperou rapidamente.

A família disse ter ouvido dos médicos que, naquela ocasião, nenhuma das picadas foi em locais que fazem o veneno circular rapidamente pelo corpo, daí a reação ter sido muito menos grave.

Cristofer foi sepultado na terça-feira, 15, no cemitério municipal de Sengés.

A reportagem não conseguiu contato com a prefeitura de Sengés para responder sobre o funcionamento do posto de saúde.

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