Mulher é atacada por abelhas em Sarandi; saiba o que fazer na mesma situação e como pedir a remoção dos insetos


Por Redação GMC Online e CBN Maringá
Foto: Ilustrativa/Pixabay.

Uma mulher, de 68 anos, foi atacada por abelhas na manhã desta quinta-feira, 26, em Sarandi. O acidente aconteceu volta das 8 horas. Ela levou várias picadas no rosto e nas pernas e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu. Porém, apesar de apresentar vômito e pressão alta, ela não tinha sinais de choque anafilático.

Segundo os bombeiros, a mulher, que é funcionária pública em Maringá, estava fazendo a poda de um galho no quintal, mas havia abelhas sob a vegetação, o que gerou o ataque. Ela foi encaminhada ao Hospital Bom Samaritano.

O tenente Alex Boni, do Corpo de Bombeiros, dá orientações sobre como proceder em caso de ataque de abelhas e pedidos de remoção desses animais. “As abelhas são protegidas por uma lei ambiental, então é muito importante que a população saiba que o Corpo de Bombeiros não pode realizar o extermínio delas. Elas possuem um papel muito importante na polinização, tem um efeito direto nesses aspectos ambientais”, explica.

Segundo o tenete, por estarem protegidas pela lei o bombeiro só pode ‘sair da lei’ quando há uma situação de emergência, portanto, risco eminente à vida humana. “Esse é o único cenário em que nós temos autorização no aspecto legal para fazer o extermínio. Portanto, em qualquer outro cenário é muito importante que a pessoa avalie se fato há um ataque ou não. Se não há, ela precisa fazer o contato. Em Maringá através do 156 à ouvidoria do município consegue fazer o acionamento de serviço de apicultura municipal, que faz a remoção adequada da abelha e leva para um local que ela continuará a sua vida”, diz.

De acordo com o tenente, não se deve bater, espantar com as mãos nem criar algum tipo de obstáculo que agrida as abelhas, porque isso as faz liberar um ferômonio que acaba atraindo as demais para uma situação de defesa, gerando um ataque das abelhas. “Portanto, afaste-se o mais distante possível, crie barreiras com relação a ela, caso ela esteja em uma situação de ataque, ou do ponto de vista, se defendendo, é importante que a pessoa faça o contato imediatamente com as linhas de emergência, 193 ou 192. Nesse cenário, o Corpo de Bombeiros quando é acionado as equipes vão com uma roupa específica, a roupa de apicultor para que eles se protejam e prestem um atendimento na área em que há risco de picadas para a equipe de socorro. E por que o Samu? Em um cenário de vítima com grande quantidade de ferrões em seu corpo e também nos alérgicos, com grande risco do que a gente chama de uma resposta anafilático, é importante a administração de algumas drogas, que somente o suporte avançado de vida faz. Então é um atendimento multi equipes para entregar esse resultado com um desfecho que não leve à mortalidade”, explica.

Ouça a matéria completa na CBN Maringá.

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