Pedágio no Paraná: indústria demonstra preocupação com preço da tarifa do Lote 6


Por Banda B, parceira do GMC Online.

A Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) demonstrou preocupação com as tarifas do pedágio do Lote 6. Nesta quinta-feira, 19, o grupo EPR arrematou o maior lote do novo modelo – são 662 quilômetros de rodovias federais e estaduais, que passam por 25 cidades.

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O grupo foi o único concorrente do leilão e apresentou a proposta com desconto de 0,08% sobre a tarifa básica. Segundo a FIEP, a redução – que representa diminuição de apenas alguns centavos -contrasta com o Lote 3, que alcançou um desconto robusto de 26,6%.

“A Federação das Indústrias vê com um pouco de decepção, até frustração, o leilão. A falta de concorrência no comparativo com o Lote 3, gera essa sensação. Isso, somado com outro detalhe que já nos preocupava que é a tarifa teto da pista simples do Lote 6 já estava 20% acima da média do Lote 1, 2 e 3”, disse o presidente do Sistema Fiep, Edson Vasconcelos.

Além disso, a Fiep destaca a diferença significativa no custo por quilômetro rodado entre os lotes já leiloados. Nos Lote 1 e 3, o custo médio ficou em R$ 10,00; no Lote 2, em R$ 11,00. No Lote 6 permanece na casa dos R$17,00.

“Se você pegar o Lote 3, eles saíram na casa dos R$ 14 a cada 100 quilômetros a tarifa teto e o Lote 6 na casa dos R$ 17 a cada sem quilômetros. Agora, após o leilão se agravou, porque com o desconto do Lote 3 a tarifa base caiu para R$ 10 e o Lote 6 continuou na casa dos R$ 17. Então, há uma disparidade de valor por região”, afirmou.

Conforme a Fiep, essa disparidade de quase 70% traz desafios consideráveis para a competitividade industrial, especialmente para regiões mais distantes do Porto de Paranaguá, um fator crucial para exportadores e indústrias locais.


As informações são da Banda B, parceira do GMC Online.

Sair da versão mobile