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14 de dezembro de 2025

Pescador relata como foi a captura de jaú de quase 100 kg no Rio Ivaí. ‘Ele era muito forte’, diz


Por Camila Maciel Publicado 28/10/2025 às 13h56
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Foi quase uma hora de um confronto intenso: de um lado, o pescador Pedro Henrique Fortes Goulart, do outro, um jaú de 1,65 cm e quase 100 kg. A ‘briga’ que aconteceu no fim da manhã deste domingo, 26, no Rio Ivaí foi filmada e postada nas redes sociais para ninguém alegar que se trata de ‘história de pescador’. Com os registros, Pedro, pode bater o recorde de ter pego o maior peixe da espécie já pescado no Brasil. A validação deve sair em até 30 dias.

As testemunhas que viram o feito de perto foram Maria Eduarda Volpato, esposa de Pedro, pescadora que acumula três recordes nacionais na categoria feminina (maior Curimba, maior Dourado e maior Piapara), e o guia e também pescador, Rodrigo Honda, conhecido como ‘Chumbim’, que há dois anos trabalha no rio auxiliando os praticantes de pesca esportiva.

O trio estava de barco perto de uma barranca. O objetivo era pescar um dourado com isca artificial, mas foram surpreendidos quando o peixe finalmente apareceu fora d’água depois de quase 30 minutos de luta. “Ficamos surpresos porque o local onde estávamos não era onde jaú costuma ficar”, lembra Pedro.

Para tirar o peixe d’água, o pescador precisou de técnica, força e muita paciência. “Minha esposa que estava filmando quase ficou sem bateria no celular. Nessa hora dá sede, dá vontade de ir no banheiro, mas tem que se manter firme. Foi quase uma hora ali com os braços tensionados, fazendo força, acompanhando o peixe e vendo a melhor forma de ir trazendo ele pra perto”, diz.

Por se tratar de um peixe grande, não tem passaguá que dê conta, por isso, a retirada da água é feita no braço. Quem assumiu essa parte do trabalho foi o guia Chumbim. “O jaú tem uma espécie de lixa na boca e não tem o que fazer, tem que enfiar o braço e fazer força pra tirar”, conta.

Após a captura, medição e registros fotográficos, o jaú foi devolvido ao rio. Por sorte, a pesca aconteceu fora da piracema, período em que a pesca de espécies nativas fica proibida.

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