Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de abril de 2024

PR: Polícia conclui inquérito sobre caso de desvio de vacinas por ‘falsa enfermeira’


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 28/05/2021 às 20h54 Atualizado 25/02/2023 às 07h09
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/PMM

A Polícia Civil de Apucarana concluiu o inquérito que investiga o caso da mulher acusada de desviar doses de vacinas contra o coronavírus em Apucarana. Ela atuou como voluntária na campanha de imunização irregularmente, sem ter formação na área. Segundo a polícia, ela está presa e foi indiciada por peculato, que é quando uma pessoa se aproveita do cargo público que ocupa para obter algum tipo de vantagem.

Segundo as investigações, a polícia desmentiu alegações dela no depoimento. De acordo com o delegado-chefe de Apucarana, Marcus Rodrigues, em entrevista à CBN Londrina, ela teria desviado pelo menos 12 doses de vacinas para uma família de Mandaguari.

  • Clique aqui e receba as notícias do GMC Online pelo Whatsapp.

As pessoas que receberam a vacina podem ser indiciadas pelo mesmo crime, mas o delegado explica que a polícia ainda não conseguiu comprovar se a acusada recebeu algum tipo de favor ou valor em dinheiro em troca da vacinação. Ainda de acordo com o delegado, ainda não é possível comprovar se as pessoas receberam mesmo as doses das vacinas.

A polícia também conseguiu confirmar pelo menos um caso de “fura-fila” em Apucarana, caso denunciado pela mulher acusada ao Ministério Público.

O coordenador da epidemiologia de Apucarana, Luciano Pereira, foi afastado do cargo e uma sindicância do município apura o caso. O advogado de defesa dele, Sérgio Barroso, diz que ela apresentou documentos que comprovassem a certificação dela para atuar na campanha.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa da mulher acusada.

O inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público, que investiga o caso, assim como a CGE, Controladoria-Geral do Estado.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação