Professor da UEPG é demitido após enviar mensagens com conteúdo sexual para aluna


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online.

Após a conclusão de um Processo Administrativo Disciplinas, um professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, foi demitido por mandar mensagens com conteúdo sexual para uma aluna. O caso do assédio foi denunciado pela estudante na Ouvidoria da instituição.

Professor trabalhava no Departamento de Economia da UEPG — Foto: Reprodução/UEPG

A demissão de Luciano Ribeiro Bueno foi publicada no dia 9 de agosto deste ano no Diário Oficial do Paraná, no entanto, a denúncia de assédio sexual contra o docente foi registrada em julho do ano passado. A aluna recebeu mensagens escritas, áudios e vídeos do professor.

Assédio com conteúdo sexual

“O que você que pra m**e gostoso comigo? E dai, o que você que. Diga ai”, diz uma das mensagens encaminhadas pelo professor à acadêmica.”Deixa prof de r**la dura”, escreveu ele em outra mensagem.

Veja os prints das mensagens:

Foto por Reprodução/Relatório Comissão PAD UEPG
Foto por Reprodução/Relatório Comissão PAD UEPG
Foto por Reprodução/Relatório Comissão PAD UEPG

As conversas com a aluna teriam começado com uma oferta de ajuda do professor, que era colaborador da UEPG desde 2003. Em 2012, Luciano acabou admitido como professor de carreira e, de 2016 a 2020, foi chefe do Departamento de Economia.

As conversas com a aluna teriam começado com uma oferta de ajuda do professor, que era colaborador da UEPG desde 2003. Em 2012, Luciano acabou admitido como professor de carreira e, de 2016 a 2020, foi chefe do Departamento de Economia.

O que diz a defesa do professor da UEPG

Ao portal G1, as advogadas do professor disseram que não houve provas que ele agiu “no sentido de se valer de seu cargo para ofender a aluna em questão”.

Conforme a defesa, o caso aconteceu em um momento em que o professor passava por problemas psicológicos, como “transtorno depressivo grave e Síndrome de Burnout”, que levaram ele a “interpretar equivocadamente as mensagens trocadas com sua aluna fora do ambiente de sala de aula”.

Por meio de nota, as advogadas afirmam que devem levar à análise da Justiça o decreto de demissão do professor. Já a vítima não quis se manifestar sobre o caso.

Leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.

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