Regional de Saúde de Maringá tem três mortes confirmadas por dengue
Subiu para três o número de mortes confirmadas por dengue na área de abrangência da 15ª Regional de Saúde. A primeira morte do atual período epidemiológico causado pela doença na região de Maringá foi em 2 de janeiro, de uma mulher de 43 anos, moradora de Paiçandu, município que está com surto de dengue, segundo a Regional de Saúde.
As outras duas mortes foram confirmadas no boletim emitido nesta terça-feira, 11, pela Secretaria Estadual de Saúde e são de uma moradora de Itambé, de 47 anos, que morreu no Hospital Universitário de Maringá no dia 23 de fevereiro, e um homem de 99 anos, morador de Mandaguaçu, que faleceu em 9 de fevereiro. Mandaguaçu está em epidemia de dengue.
Francisco Eduardo Pires Martins, chefe da Vigilância na 15ª Regional de Saúde, diz que há ainda uma quarta morte causada pela dengue em investigação – a de uma mulher de 81 anos, moradora de Ourizona.
“A Regional de Saúde está acompanhando os municípios da 15ª, em especial esses municípios citados acima onde tivemos óbitos. A nossa equipe da vigilância ambiental está trabalhando com o manejo, com as equipes municipais para controlar a infestação de Aedes. Nós estamos visitando casas, fazendo mutirões, já vem algum tempo, só que a população precisa colaborar com as ações do ente público. A população precisa também fazer o seu dever de casa, ela precisa monitorar o seu quintal, monitorar o seu jardim, fazer a limpeza dos vasos de planta, reservatórios de água de animais, fechar caixa de água, tem que fazer toda uma monitoração, senão nós não vamos conseguir lograr êxito nessa batalha contra a dengue”, afirma.
Outro alerta é quanto à presença do sorotipo DENV-3, uma variante do vírus da dengue que pode causar formas graves da doença, como a dengue hemorrágica.
“O sorotipo da dengue 3 já circulando na 15ª Regional de Saúde. Nós tivemos um caso positivo em Mandaguaçu, em uma criança de 13 anos. Ela chegou a ser hospitalizada no Hospital Municipal de Maringá e, felizmente, já teve alta, porém o dengue tipo 3 ele é mais virulento, mais agressivo que os demais sorotipos e a população da nossa região ainda não tem anticorpos para esse sorotipo da dengue. Por isso nós temos que redobrar os nossos cuidados, redobrar a nossa atenção e estarmos sempre vigilantes com relação à dengue. Nós não podemos descansar um minuto sequer. A dengue é um problema de todos nós e temos que combatê-la todos os dias”, finaliza o chefe da Vigilância da 15ª Regional, que é a terceira em número de casos confirmados de dengue, com 1103 confirmações, atrás apenas de Paranavaí (3.692) e Londrina (2.350).
