Suspeito de matar Taciana no Paraná diz ter usado drogas e “não se lembra de nada” da noite em que ela desapareceu


Por Redação GMC Online

O suspeito de matar Taciana Gomes dos Santos, de 25 anos, em Cascavel, no Oeste do Paraná, prestou depoimento à polícia e disse “que não se lembra de nada” do que houve na noite de domingo, 9, data em que ela desapareceu e dois dias antes dela ter sido encontrada morta pelo tio em um matagal. Ele também negou ter cometido o crime.

A fala foi acompanhada de uma afirmação de que ele usou drogas, como justificativa para a “perda da memória”. No entanto, o delegado Fabiano Mozza, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que comentou a fala do então namorado da vítima, em entrevista, explicou uma contradição na versão dada oficialmente.

Foto: Reprodução/Portal Catve, parceiro do GMC Online

No depoimento que o Portal Catve, parceiro do GMC Online teve acesso, é possível notar que o suspeito afirma ter usado cocaína e bebido pinga. Ele também acusa Taciana de ter usado a droga e se nega a dar detalhes do que aconteceu para não produzir provas contra si.

Porém, novas perguntas são feitas e o homem de 31 anos acaba revelando uma discussão entre o casal e o que mais aconteceu naquela noite. Sobre a situação, Mozza pontua que a contradição é simples. Segundo ele, uma pessoa que usou drogas não poderia falar o que aconteceu antes ou depois do momento do crime.

Mas, anteriormente, ele descreveu tudo. Inclusive, que ele descreveu um carro em um posto de gasolina, no qual ele fugiu posteriormente para a cidade de Toledo. diz o delegado Fabiano Mozza, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista.

Taciana foi vista pela última vez na noite de domingo, em Cascavel, antes de mandar mensagem pedindo socorro a amigas e à família. Ele foi encontrada morta na manhã desta terça-feira, 11. Mozza explica que o homem foi autuado em flagrante e deve responder por feminicídio.

A pena seria por feminicídio, que seria a pena máxima nestes casos, afirma o delegado Fabiano Mozza, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista.

As informações são da Catve.

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