Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de dezembro de 2025

Petróleo fecha em queda com valorização do dólar e cautela antes da reunião da Opep+


Por Agência Estado Publicado 27/05/2025 às 16h00
Ouvir: 00:00

Os contratos futuros de petróleo fecharam a terça-feira, 27, em queda, influenciados pela valorização do dólar após o dado de confiança do consumidor dos Estados Unidos, medido pelo Conference Board. O mercado permanece cauteloso antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), no fim de semana, que definirá os níveis de produção de julho. Investidores esperam cada vez mais que o cartel aumente a oferta, o que mantém os preços do petróleo sob pressão.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 1,04% (US$ 0,64), fechando a US$ 60,89 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,86% (US$ 0,55), para US$ 63,57 o barril.

Na volta dos feriados nos EUA e no Reino Unido na segunda-feira, os preços permaneceram estáveis no início da sessão, ainda sentindo os efeitos do adiamento das novas tarifas do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, às importações da União Europeia.

Ainda há muitas incertezas no mercado, especialmente em relação à política de sanções dos EUA, alertam os analistas do Commerzbank. Por um lado, as negociações nucleares com o Irã parecem inconclusivas, mas com perspectiva otimista, com uma possível flexibilização das sanções ao petróleo iraniano em pauta, escrevem os analistas. Por outro lado, o clima entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, parece ter se deteriorado, reacendendo preocupações com novas sanções.

Os preços do WTI e do Brent acumulam queda superior a 14% no ano. Na avaliação do Goldman Sachs, os preços mais baixos entre 2025 e 2026 podem levar a um pico de produção de xisto nos EUA mais cedo e menor que o previsto.

O investimento em capital no setor petrolífero provavelmente continuará em queda, e a falta de novos projetos em países não integrantes da Opep, a estagnação da produção de xisto nos EUA e a recuperação nas taxas de declínio devem pesar sobre o crescimento da oferta fora do grupo, escrevem os analistas do banco.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Japão: PMI composto (preliminar)cai de 52 em novembro a 51,5 em dezembro


O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 52 em novembro para…


O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 52 em novembro para…

Economia

Fitch: perspectiva global de mineração é ‘neutra’ em 2026 em meio à demanda resiliente


A Fitch Ratings espera que a demanda global por metais chave, que se mostrou notavelmente resiliente em 2025, seja adequadamente…


A Fitch Ratings espera que a demanda global por metais chave, que se mostrou notavelmente resiliente em 2025, seja adequadamente…

Economia

BC da Argentina anuncia que começará a reconstruir reservas estrangeiras


Com o objetivo de consolidar a estabilidade de preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou nesta segunda-feira, 15,…


Com o objetivo de consolidar a estabilidade de preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou nesta segunda-feira, 15,…