A Polícia Civil de Sarandi já tem a identidade do principal suspeito de envolvimento na morte de um homem dentro do Hospital Metropolitano de Sarandi, na tarde deste domingo, 15. Trata-se de Lincon Ferreira.
Os criminosos chegaram ao hospital em um veículo Crossfox prata, invadiram o local, renderam o segurança e fizeram um funcionário refém. Segundo a Guarda Municipal, três suspeitos subiram até a ala de UTI, onde dispararam diversas vezes contra a vítima internada, que morreu. Foram encontrados cerca de 20 estojos de munição calibre 9 milímetros no quarto.
A vítima foi identificada como Diego Henrique Valentin, conhecido pelo apelido de “Pestinha”, e já havia sofrido uma tentativa de homicídio na semana passada.
De acordo com o delegado de Sarandi, Adriano Garcia, o suspeito de executar Valentin neste domingo é o mesmo que já havia atirado contra a vítima na quinta-feira passada, 12.
“Policiais realizaram ali os serviços de entrevistas das inúmeras vítimas dessa violência e a polícia acabou identificando Lincon Ferreira como um dos autores desse crime. Esse indivíduo já estava foragido desde a última quinta-feira, quando havia tentado matar essa mesma pessoa. No episódio de quinta-feira, em razão de ter sido alvejada, a vítima foi ao hospital [para onde o suspeito] retornou e acabou executando-o”, detalhou o delegado.
Segundo ele, os investigadores, agora, trabalham para identificar as outras pessoas que agiram junto ao suspeito. “Nós estamos buscando localizar esse elemento ainda para que possa ser possível a lavratura de prisão em flagrante dele e hoje os trabalhos prosseguirão. Até o início da noite [deste domingo], não tinha sido obtido o acesso às câmeras de monitoramento [do hospital], que certamente permitirão a identificação dos comparsas desse marginal, que havia sido solto há cerca de um mês. Então, em um mês nas ruas, já praticou na quinta uma tentativa de homicídio, voltou ontem e matou Diego Henrique Valentin”, acrescentou.
Em nota, o Hospital Metropolitano de Sarandi se pronunciou sobre o ocorrido. A instituição disse que não basta apenas lamentar esse ato extremo de violência, mas condená-lo e exigir reação adequada dos órgãos de segurança. O hospital disse ainda que segue todos os protocolos de segurança para com pacientes e funcionários e afirmou que está prestando apoio aos funcionários e familiares envolvidos.
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